quinta-feira, 20 de outubro de 2011

LANÇAMENTO LIVRO

Olá Amigos!
Comunico-lhes o Lançamento do livro 100 Temas 100 Razões, escrito por mim e por Simone Robson. A partir do dia 27/10/, o livro poderá ser encontrado no site da Livraria Cultura ou adquirido no Blog  http://alinguagemdossonhos.blogspot.com/ .




“100 Temas, 100 Razões – A Providencia Divina”, nasceu de um olhar sobre os caminhos e descaminhos da sociedade, e da reflexão dos autores sobre a relação entre uma sociedade atormentada, sofrida e dissociada, o avanço tecnológico da modernidade, o divino e o sagrado que nos envolve, agrega e confronta.

A partir de uma análise de cem temas que envolvem o dia a dia da pessoa comum, os autores se propõem a pontuar questões fundamentais para que o indivíduo reencontre o caminho com sua natureza interior e com o sentido sagrado. Para que reconectando-se a partir de atitudes e comportamentos sintonizados com a origem da espécie, possa encontrar soluções para uma vida mais saudável e equilibrada, sem abrir mão de referências coletivas interiores essenciais.

Desta forma, possa o individuo, estabelecendo relações referendadas em preceitos, se reconectar e sincronizar o sentido de viver, favorecendo condições psicobiofísicas para receber o essencial que a natureza tem a lhe oferecer.

O livro é constituído de reflexões sobre a complexidade da sociedade moderna que induz indivíduos ao Fio da Navalha e oferece alternativas de sobrevivência emocional, para que cada um não caia em armadilhas ao sofrer o impacto devastador dessa sociedade trituradora de indivíduos.”

Eduardo Andrade

 
 
 
 

sábado, 8 de janeiro de 2011

INTERREGNO REFLEXIVO



Depois de seis meses fechado, reabro temporariamente para acesso público estas reflexões que abordam variados temas. Os que aqui chegarem perceberão que as abordagens permanecem, com poucas excessões, atualizadas independente do tempo (2009/2010) em que foram produzidas e refletidas.

AOS QUE SE INTERESSAREM BOM PROVEITO...



segunda-feira, 19 de abril de 2010

THE END

  

TERMINA AQUI ESTA JORNADA
INICIADA A 250 POST ATRÁS.
 AO LONGO DESSE TEMPO
ME MANIFESTEI SOBRE TEMAS DIVERSOS DE NOSSO TEMPO
 E SOBRE TEMAS COMPLEXOS DA PSICOLOGIA HUMANA.
TENTEI PASSAR MINHA PERCEPÇÃO E VISÃO FENOMENOLÓGICA DO SER HUMANO, COM HONESTIDADE E PROFUNDIDADE NECESSÁRIA.
PELO MENOS, PARA MIM,
  FOI UM EXPERIÊNCIA EXCEPCIONAL.
AGRADEÇO A TODOS OS QUE AQUI PASSARAM
 POIS ALIMENTARAM A MINHA ESPERANÇA
 DE UM MUNDO MAIS FRATERNO. 
E SEM ESPERANÇAS
ESSA VIDA FICA SEM A ÁGUA,
 PRISMA,
 QUE PRODUZ O ARCO IRIS
  TRANSFORMANDO A VIDA  NUM DESERTO.

Como último gesto, minha homenagem aos mortos ceifados em suas jornadas terrenas.


queima de tibetanos mortos no terremoto dias atrás.



                                                                 EDUARDO ANDRADE




Manosca

manosca deixou um comentário em "MORTE E TRANSCENDÊNCIA":
parabéns pelo texto como todos os outros nos fazem pensar...
e obrigada pelos momentos dedicados a nos seus leitores.
sinto muito.
abraços.

Minha Caríssima,
se assim me permite,

eu, de coração, agradeço-lhe,

abração!


S I G A M O S.......

sábado, 17 de abril de 2010

MORTE E TRANSCENDÊNCIA

   
Não resta dúvida de que existem dois tipos de humanos: aqueles que não crêem na possibilidade de vida após a morte e portanto não dão valor à vida, e aqueles que acreditam na possibilidade de existir vida após a morte do corpo material e portanto se preparam para este momento derradeiro.

Não nos interessa o primeiro grupo já que consideram a vida apenas o resultado de uma casualidade da natureza e não têm compromisso, a não ser com as demandas pessoais. Para tais seres, o mundo gira ao redor de seus umbigos. Eles são o centro do mundo e o resto que se dane.

Se a vida é determinante para cada ser, e ela o é, a morte é definitiva, pois delimita a vida deixando em suspensão o futuro. A morte é a linha entre o antes e o depois mesmo que o “depois” seja o nada. E por isso a morte nos coloca frente a frente com o maior significado da vida: a sua insignificância se ela for apenas um fenômeno casual.

Claro que todos gostariam que a vida tivesse significado. Mesmo aqueles que não creem na vida após a morte, gostariam que houvesse um sentido para a vida. Talvez assim deixassem de lado a postura de psicóticos desesperançados e hiper-realistas que incorporaram. Parece contraditório? Pois, pois. Por acreditar que a vida é casual são lançados na insignificância de si mesmos, só lhes restando como compensação, brincar de Deus e, sem que percebam, regridem à visão heliocêntrica de mundo onde tudo e todos giram ao redor deles. Brincar de fantasia. Tola infância.

Não houve, é certo, como provar a existência de vida após a morte como gostaríamos, mas dentro do sistema fechado em que vivemos é aceitável que a natureza se transforma e forma seres de todos os matizes numa variedade fantástica. Neste aspecto, como consciência poderemos não sobreviver, mas com certeza faremos parte de outras naturezas conscientes. Infelizmente o mágico é termos chegado ao nível de sermos um corpo complexo em que se formou a consciência que somos. A natureza é permanente, mas a consciência é, aparentemente, temporária. Portanto, só nos resta aproveitarmos esta dimensão para descobrirmos algum portal para outras dimensões, ou banalizar a vida como tantos insignificantes fazem. A escolha é pessoal.

Melhor do que seguir na vida como morto é viver como vivo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

MEDITANDO... XIII

              




um bom divã para meditação

 
Agora... pegar estrada e seguir,

e... não se deixe consumir pelo fogo do pensamento.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

MEDITANDO... XII

  


 
  A meditação propriamente dita:

 
A porta de entrada é a disciplina mental.

 
O primeiro passo é calar a pensação, silenciar a mente, e isto pode ser iniciado integrando nossos sentidos às suas atenções correspondentes.

 
1. Focar as Atenções:
 
1ª Atenção: ATENÇÃO RESPIRATÓRIA
  • Inspirar... Pausar... Expirar
  • Ritmo tempo devagar e intensidade profunda
2ª Atenção: ATENÇÃO VISUAL
  • Mesmo de olhos fechados temos profundidade tridimensional no campo visual. Focar o ponto profundo, laterais e altura do campo, Passear pelo espaço visível. Uma luz de vela no escuro favorece essa percepção;
3ª Atenção: ATENÇÃO AUDITIVA
  • Na diminuição dos estímulos visuais a atenção auditiva precisa ser mantida e se ampliará dos sons externos para os sons do corpo e da câmara pensante.
4ª Atenção: ATENÇÃO TÉRMICA
  • Na posição de repouso a sensibilidade tátil se ampliará das mãos para toda a extensão da pele e serão mais perceptíveis sensações térmicas ou estímulos originários de mudanças no espaço.
5ª Atenção: ATENÇÃO PROPRIOCEPTIVA (DAS SENSAÇÕES)
  • O desvio do foco das atenções do mundo exterior para o interior ampliará a percepção das sensações e das mudanças da dinâmica corporal
6ª Atenção: CONSCIÊNCIA
  • Integração da consciência das Cinco Atenções.
O FOCO NAS CINCO ATENÇÕES, em princípio, realça a ação invasiva dos pensamentos na consciência, para posteriormente diminuí-los.
 
O individuo pode manter-se em permanente estágio de meditação, independente de onde estiver como e com quem estiver. Neste estágio o que muda são os níveis de atenção e a forma com a qual o individuo se relaciona com o meio em que está inserido.
 
O individuo diferenciado não se deixa ser absorvido pelo meio, enquanto o individuo indiferenciado é pulverizado e sugado pela força do cenário.
 
Você pode estar no mercado mas o mercado fica fora de você.

 

terça-feira, 13 de abril de 2010

MEDITANDO... XI

 CUIDADO! 
TODO RADICAL...SE ACREDITA "SÉRIO". 
   
O LOCAL DA MEDITAÇÃO

O local poderá favorecer a intenção meditativa ou prejudicá-la.

Locais barulhentos dispersam, excitam, assustam, fragmentam, estimulam mobilização de memórias de acontecimentos, acionam defesas instintivas e de defesas, e em geral funcionam como bloqueios de campos sonoros para uma sincronia absoluta com o universo mantendo o corpo como que mergulhado num plasma de turbulência.

A HORA DA PAUSA

Deve ser escolhida de acordo com a realidade do local, se conturbado, procure momentos mais adequados, ou as horas em que o cenário seja mais favorável.

A POSIÇÃO DO CORPO

Procure sempre posição mais confortável para o corpo. Se há dificuldade para posição de lótus não a faça, para não ser motivo de impedimento, de desconforto, que torne a meditação um martírio.

Se deitado, coloque apoio debaixo dos joelhos e procure posição de apoio para os braços.

Na poltrona, escolha uma que permita o conforto, procure  a posição que favoreça o conforto do corpo, mãos, braços, pernas, nuca, cabeça.


Viver pode ser muito exaustivo.

RELAX!

Nós merecemos!



            
 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

MEDITANDO... X

 



Possivelmente a maior dificuldade que encontraremos na meditação seja de eliminar o “mercado” interno. A falação, a conturbação dos pensamentos.

O mecanismo que aciona a compulsão mental é o que impede as ondas de sono de induzirem o corpo ao repouso. Em minhas pesquisas sobre o sono e a insônia descobri que a maioria das pessoas não sabem dormir.

Exatamente isso. As pessoas não sabem dormir.

Em geral ela dormem por exaustão, são desplugadas da realidade. A mente desliga o sujeito e ele “apaga”. A meditação é um disciplina que permite à pessoa aprender a entrar em estados mais profundos de relaxamento, e de favorecer ao corpo a entrada em estágios mentais de repouso que induzem o corpo à funcionar em baixa atividade, baixa frequência nos seus ritmos funcionais.

Qual a porta de entrada?

domingo, 11 de abril de 2010

MEDITANDO... IX







SILENCIAR A MENTE

CALAR OS PENSAMENTOS.

 
 

sábado, 10 de abril de 2010

MEDITANDO...




Sentado...

Tranquilamente...

Em Silencio...

Eu Respiro...

e...

Sinto...

a suavidade do Ar

o canto dos pássaros

e me afasto da turbulência das cidades,

do tormentos dos infelizes,

da inquietação dos desassossegados.

  

sexta-feira, 9 de abril de 2010

MEDITANDO... CONTRA O STRESS VII

  Saúde (na ausência de resíduos)
 
Quando retiramos da dieta diária as carnes envenenadas (bovinos, suínos e aves) o corpo inicia um processo natural de desintoxicação, atualização, regulação de seus mecanismos para configuração original de funcionamento.

 
As primeiras consequências são:

 
  • Mudança de paladar; 
  • Tendência de aumento do consumo de frutas por demanda interna do organismo; 
  • Diminuição das pulsões que caracterização sensações de estados compulsivos e obsessivos;
  • Regulação das funções orgânicas;
  • Regulação dos ritmos respiratórios (um pouco mais lentos na recuperação), recuperação de ritmos (frequência e tempo) de inspiração, expiração e troca. A respiração tende a ficar mais longa e profunda. No stress é curta e rápida.  
  • Diminuição da “fome” de engorda, possivelmente causado por hormônios que promovem a compulsão e a insaciedade, (alteração dos sinais bioquímicos emitidos pelo corpo de satisfação e saciedade);
  • Diminuição dos níveis de ansiedade do organismo, decorrente da diminuição do estado de envenenamento do corpo.

 
Aqui o individuo começa a vencer a batalha contra o
  envenenamento,
a ansiedade,
as doenças,
os desequilíbrios,
os tormentos.

 uma das mais significativas variáveis no processo de esgotamento do corpo.
e toma o rumo da

PAZ!

 da CALMA!

e do PRAZER!

Reencontra o sentido de VIVER.




 

quinta-feira, 8 de abril de 2010

MEDITANDO... CONTRA O STRESS VI

   Pirando!!!
Se o corpo padece vítima de alimentos envenenados, hábitos irregulares, vícios químicos, álcool, drogas de todos os tipos possíveis, nível elevado de ruídos, ar com suspenções de micro partículas acima do recomendado ( que já é inadequado pois recomendado nas condições mínimas e extremas) , como se salvar do desequilíbrio?

Pessoalmente, penso que isso é viver em condições inóspitas, levando o corpo ao limite de suas condições de sobrevivência, o que quer dizer que as condições de origem e formação do biótipo do individuo é que determinarão suas possibilidades de resistir à esse impacto devastador da vida moderna.

Qual o limite que o corpo suportará?

• Ar poluído para respirar;

• Intoxicação alcoólica devido aos anos ininterruptos de consumo;

• Ruídos elevados rompendo os limites dos filtros de proteção cerebral;

• Tensão elevada na sociedade competitiva;

• Alimentos com resíduos de agrotóxicos, herbicidade, fungicidas;

• Alimentos com resíduos de hormônios antibióticos, vacinas;

• Hábitos de vida que favorecem o desgaste precoce;

Acrescidos de:

Relações no trabalho desgastante;

Relações afetivas complexas;

Sociedade predadora e competitiva;

Trânsito selvagem;

Pressão econômica;

Saúde sob stress;

Corpo em envelhecimento precoce;

Insatisfação;

Infelicidade;

Frustração;

Agressividade coletiva;

Irritabilidade coletiva;

Como manter a calma?

Corer pra onde?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

TRAGÉDIAS

    Tragédias, climáticas não...Humanas! 

Tem gente que se acostuma, parecem criar criam defesas para se proteger da dor alheia, do sofrimento. Se fazem frios, insensíveis, intocáveis, se mostram distantes. Outros procuram evitar informações sobre o que anda acontecendo pelo mundo. Tudo em vão. Os fatos estão aí neste planeta global

Ontem, temporal no  Rio, enchentes, terremoto em Sumatra, depois do terremoto no Chile, depois do terremoto no Haiti. Antes, fogo na Austrália, enchentes na Ilha da Madeira, fogo na Espanha, Frio rigoroso no leste europeu.

E as tragédias vão se sucedendo. Não são meros acontecimentos ou notícias. Envolvem pessoas, familias, perdas, prejuizos, mortes, dor, sofrimento e desamparo.

Eu me considero resistente, um observador dos acontecimentos, deste que é o meu tempo, o tempo do mundo em que vivo. Mas não há como não ficar emocionado com o que vem acontecendo no nosso em torno, alí... a 20.000 km de distância, dentro da minha casa na tela do computador.

Eu temo, temo pelo que virá, nossos governos são incompetentes e não estão preparados para a proporção e gravidade do que pode vir por aí.
Só para pensar o mínimo nestes tempos de aquecimento global, aquecimento, degelo, água em evaporação, maior volume de água caindo do céu, ventos mais violentos pelos deslocamentos de ar causados pelas temperaturas rigorosas, frio e calor. tempos de baixas e elevadas temperaturas.

Os sinais estão aí, não é preciso ser catástrofista, enquanto isso, só nos resta a compaixão pelos que sofrem, distantes aqui do lado, de imediato, o impacto dessas pequenas mudanças já não mais anunciadas... presentes.  

Só nos resta compaixão
pelos que sofrem,
por nós mesmos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

MEDITANDO...CONTRA O STRESS V




Variações do estressado   

Possivelmente um dos mais graves problemas do homem moderno será a sua  alimentação. Se a história humana é uma história de busca de sobrevivência e de luta contra a fome, a modernidade, de certa forma sinaliza para a abundância e fartura, ao menos para a grande maioria dos países. A luta contra a fome parece superada, mas infelizmente a oferta é de alimentos quimicamente comprometedores, alimentos que ainda não estamos preparados para consumir e processar com nossa máquina corporal.
Há abundancia de alimentos agropecuários, mas eles chegam com resíduos de hormônios, antibióticos, fungicidas, carrapaticidas, vacinas e agrotóxicos. O sujeito come e...

“Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
 Lavoisier
A química aplicada no animal para estimular sua ansiedade e sua voracidade ou aplicada para proteger a agricultura dos insetos se vira contra seu criador é  incorporada por ele. A química do desequilíbrio e do desconforto chega ao homem que a ingeriu indiretamente e seu organismo passa a sofrer as consequências da dessa ingestão assimilação. Adeus saúde, mal vinda seja a ansiedade, e as compulsões estimuladas, e as obsessões incorporadas... E o organismo em desequilíbrio. Saúde precária, inquietação, tormento, desconforto.
Infelizmente não plantamos, não criamos, mas consumimos o que nos chega sabe lá de onde, e o que trás. E de hora para outra a ansiedade surge, a voracidade se multiplica, os vícios absorvem e deixamos de ser donos de nós mesmos. Passamos a ser um projeto de origem desconhecida, um corpo sedento em tormento.
Não há como meditar sem mirar a atenção na alimentação, sem se afastar dos venenos, da química, das drogas.
Meditação tem a ver com saúde,

 harmonia e equilíbrio do corpo.

 A saúde mental existe ancorada no equilíbrio bio-fisico-químico
do corpo.

  “Mens Sans, Corpore Sans”

Renuncie aos venenos escondido nos alimentos e encontrarás a sua saúde.


domingo, 4 de abril de 2010

MEDITANDO... CONTRA O STRESS IV

  variações de um mesmo tema

Para o homem comum pode ser muito assustador se perceber em processo de descompensação. Em geral quando invadidos por delírios, alucinações e fobias não percebem a ameaça mergulhados, que estão nos tormentos. Para muitos o desconhecimento é alento. Mas, muito mais assustadora é a percepção, e a consciência, de perder o domínio da atividade pensante. Pode ser parecido com um motorista que dirige seu veículo, por uma cidade, com controle total da situação, de repente percebe que o veículo não responde mais aos seus comandos, e pior, que perdeu o controle, que a máquina funciona por si só, acelera em excesso, desrespeita as leis e regras de trânsito, segue em direção cega, freia indevidamente, rodopia sem rumo, anda de ré, e segue descontroladamente contra o vento, sem rumo e sem direção.

É aproximadamente o que acontece quando a função pensante passa a funcionar por inércia.O pensamento foi tão acionado e exigido que aprende a funcionar sem o comando do criador, do pensador, passa a funcionar sem precisar ser acionado. O individuo entra em parafuso, porque não consegue paralisar o seu pensamento, não controla mais o que pensa, pensa o que não quer pensar, funciona desimbestadamente, ou seja, como uma besta descontrolada.

Aí... Aquilo que era um prazer, o pensar, um símbolo, a representação da individualidade, da pessoalidade, do EU (ou o próprio), deixa de existir “num contínuum”, passa a vaguear em descontrole, e a representar desconforto. Já não se controla a si mesmo e o pensamento hiperativo passa a incomodar, atormentar.

LOOPING!!!!!

Deus nos acuda!

Este estágio, em geral, sucedeu ou precedeu outros sintomas como a irritabilidade, agressividade em descontrole, o aumento do consumo de álcool ou de drogas, a diminuição do limiar de resistência a estímulos (visuais, auditivos, sensoriais), aumento da reatividade, acionamento da reação de alarme e, consequentemente, todos os seus componentes e alterações físico-químicos, sangue intoxicado por excesso de adrenalina, aceleramento cardíaco, alteração de ritmos respiratórios... ansiedade...pânico!

PÂNICO?
Pânico!

FOIDEUS!

PÁSCOA!

Continua...

sábado, 3 de abril de 2010

ONDAS

Sandra Bullock - Practical Magic
imagem do filme  - Da Magia à sedução - 1998

Quando jovens,somos, como que agraciados, pela introdução, como noviços, na Trama da rede da vida que nos protege de nós mesmos. A não ser que sejamos tão inconsequentes que cometamos erros cabeludos que exigem reparos. Quanto mais tempo vivemos, mas nossa relação com essa trama vai ficando mais complexa. Nossos fios, tecidos como fibras, vão sendo esticados, retorcidos, tensionsados de dentro para fora e de fora para dentro, e aos poucos vão perdendo a elasticidade. Os nós que nos demos já não se desfazem com facilidade, ao contrário, favorecem o surgimento de mais nós, como num novelo de lã deixado de lado, sem cuidados. Cada ação sofridatorna a trama mais complexa e aos poucos o Viço vai se perdendo, a elasticidade já não mais favorece a reconfiguração, e o vigor se perde, e as fibras resistentes deixam de sê-lo e começam por se descontruir,  como gomas ressecadas.

Ah! Jovens... Belos... inocentes e tolos.
Se soubessem como podem ser danosos, na jornada da vida, em suas inconsequências,
seríam mais cautelosos em suas ações, abandonariam a ilusão do tempo que não passa e não cairiam na armadilha desse tempo intemporal.

Agora no final da tarde, desta sexta de paixão, conversávamos, enquanto saboreávamos pipoca, sobre a força das palavras que pronunciamos. Palavras, que apenas como palavras representam a ação mais ineficaz de nossos atos.

Para Einstein qualquer ação projetada no espaço viaja como uma onda pelo universo. o universo interfere em nós e nós interferimos no universo.

Fico pensando num lago tranquilo e numa onda provocada por uma folha que caia sobre ele. As palavras, são como essa folha, podem parecer insignificantes, mas podem provocar, guardadas as proporções, uma tsunami na quietude do lago.

Tendemos a subestimar os acontecimentos por inocência, mas quando agimos desencadeamos acontecimentos que podem ser devastadores.

Muitas vezes as pessoas não compreendem acontecimentos trágicos que devastam suas vidas, porque não conseguem localizar a origem do processo que os desencadearam. As origens que parecem adormecer no passado em que foram desencadeados, varreram o universo, um dia voltam, e reverberam em nossas margens.

Tenho tentando não provocar ondas que produzam tsunamis, escondido neste canto do mundo, tenho preferido produzir brisas suaves que possam acariciar almas delicadas, sensíveis e principalmente conscientes.

Tendo a esperança de que no momento em que for embora e desaparecer nas brumas dessas montanhas, não fique nenhum tipo de rastro, e que minha passagem não seja mais que um aroma de manacá na noite dessas montanhas altas de Minas.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

SEXTA NOSSA DA PAIXÃO

photo by Ines Meloneves
artista plástica
Obra - Santos Enfermos
 
Onde acaba a via cruce, na cruxificação do cristo, reinicia-se o suplício humano. Reinicia-se pois nasce na perda do paraiso, se perde no esquecimento de nossas origens e renasce na perda do cristo. E essa via cruci, jornada terrena, que não cabe em tanta dor e sofrimento, geralmente amortecido, pela maioria, por todo tipo possível de fuga, é que tem sentido essa vida. A busca da libertação, da paz no encontro da harmonia e do amor. Apenas e Simplesmente para que nos salvemos dessa peleja.

O dia de hoje para mim representa uma porta para sintonizarmos o significado da vida.  Sugiro reflexão e para quem quer ouvir uma boa música, indico:



Quando tomamos consciência de nossa insignificância,
 e a ciência  ajuda,
podemos compreender que a consciência e o saber
confortam essa existência trágica, o sentido trágico.

Que Deus, a nós, abençoe.

porque sem ele, o buraco é muito mais fundo... sem fundo.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

NÃO BASTA BONDADE




Não Basta ser BOM. Possivelmente, no passado, a bondade bastasse, como instrumento, para escaparmos com facilidade de grandes provações na vida. Mas a atualidade trouxe junto da modernidade a ampliação de eventos, variáveis, fatos e acontecimentos, das intensidades, dos riscos e aumento das possibilidades de estarmos inseridos em acontecimentos que aparentemente nada tem a ver com a gente.

Paradoxalmente nesse "momento" da sociedade de massa, onde as tribos se multiplicam em quantidade e diminuem em participantes, se tornando restritas como as sociedades secretas, protegidas, nunca na história estivemos tão próximos e tão invisivelmente ligados com desconhecidos que aparentemente não participam de nossas vidas.

As distâncias entre as pessoas aumentaram, pelo numero elevado de indivíduos, mas diminuíram na ocupação dos espaços. Assim, se antes vivíamos em largos espaços ocupados por poucos, hoje estes espaços preenchidos por muitos corpos, aumentaam a proximidade dos elementos e a interação acidental entre eles.

Por isso digo que em nosso tempo não basta ser Bom, não basta a bondade, o mundo moderno nos exige mais. Se antes podíamos viver como em uma ilha, protegidos de invasões numa probabilidade diminuta de cruzarmos o caminho de vidas trágicas, ou de tragédias que não nos diziam respeito, o crescimento e ocupação massiva de pessoas nos aproximaram, de pessoas de todos os tipos possíveis e imagináveis, e principalmente, nos aproximou de seus destinos, de suas tragédias, de seus carmas e até das consequências de suas inconsequências.

A rede da vida ficou mais estreita e sua trama mais complexa.

É preciso compreender isto para não sermos devastados emocionalmente pela imprevisibilidade do mundo e da sociedade. Uma imprevisibilidade que em segundos pode nos envolver nas consequências de ações desastradas provocadas por outros indivíduos, ao nos fazer cruzar caminhos da tragédia anunciada, atraida ou provocada por desconhecidos.

O nosso tempo nos exige mais do que sermos apenas pessoas “bem” intencionadas, virtuosas, generosas, bondosas... Do bem. Esses eram os atributos básicos do homem comum no passado que sinalizavam um bom caminho de vida.

A modernidade nos exige mais. Possivelmente nos exige pressupostos que no passado se exigia de um individuos que se propunham a ser guerreiros, aventureiros, militares, conquistadores, desbravadores: Atenção, observação, prontidão, rapidez nas respostas ao imponderável, disciplina no campo de batalha (dia a dia), resistência, blindagem e suporte e resistência emocional, nos confrontos em que somos envolvidos pela realidade dos acontecimentos.

A religiosidade não é o bastante

Para nos blindar na sociedade moderna.

Precisamos estar mais preparados.

E principalmente, não podemos lastimar nosso destino. Não vangloriar o sucesso ou chorar o infortúnio. Porque os confrontos são batalhas que precisam ser miradas. E nos infortúnios quanto mais ágeis e precisos, mais rapidamente podemos recuperar o eixo e a cpacidade de responder aos desafios.

Caso contrário, seremos devastados por acontecimentos que independem de nós. Destinos que estão no script dos outros, e que foram colocados à nossa frente, em nossos caminhos para que possamos mirar o espelho da vida e aprimorar nossas fragilidades, consubstanciar mudanças e nos preparar para essa certeza definitiva de um futuro imprevisível, misterioso e desconhecido.

Caso contrário, sucumbimos como almas bem intencionadas que apenas servem como matéria para a fornalha do inferno cármico.

quarta-feira, 31 de março de 2010

MEDITANDO... CONTRA O STRESS III

  Variações de um mesmo tema assustador
a partir de pintura já citada
A abordagem do post anterior se fez importante por um detalhe:

Antes de avançarmos nessa jornada é necessário corrigir o seu rumo. Não há como avançar na meditação se os mecanismos de produção do estresse, se a forma de dirigir o funcionamento mental mantém-se inalterada. É necessário paralisar o processo de desgaste mental. A mente precisa ser cuidada protegida para funcionar em sua plenitude.

Decisivamente a HIPERATIVIDADE, em forma de pensamento, é a maior fonte de esgotamento mental. Como o cérebro funciona com um processador e mediador entre o individuo e a realidade, possivelmente 90% de sua atividade está voltada para a manutenção do corpo, funcionamento e defesa. Além disso, o que nos resta, o playground, são os 10% restantes. O que considero absolutamente justo. Privilegia-se a estrutura orgânica para favorecer a função, o resultado. E nós somos o resultado desta esplêndida configuração. 

Daí pode-se concluir que manter o funcionamento mental em plena capacidade, ou no limite do possível é, para dizer o mínimo, insensatez. É o que o homem vem experimentando nas últimas décadas de forma massiva.

É MAIS DO QUE SIMPLES SABEDORIA

DISCIPLINAR O FUNCIONAMENTO MENTAL,

É FUNDAMENTO BÁSICO PARA

SAÚDE E HARMONIA DO CORPO.

Possivelmente a hiperatividade mental seja um dos eventos decisivos no acionamento e despertar dos estados obsessivos e compulsivos do homo sapiens moderno, uma disfunção que aciona o funcionamento por inércia, uma tendência biofísica de manter o funcionamento mental em movimento. "Qualquer corpo em movimento retilíneo e uniforme (ou em repouso) tende a manter-se em movimento retilíneo e uniforme (ou em repouso)".

O princípio seria mais ou menos assim: O individuo na sua relação com o meio, media essa relação unicamente a partir do pensamento (em detrimento de outros órgãos, filtros e processadores de estímulos) o cérebro assimila o IMPUT e prioriza a atividade pré-pensante, ou que induz o favorecimento da formação do pensamento (semelhante aos mecanismos nos programas de informática que antecipam a palavra a ser digitada).

Continua...

segunda-feira, 29 de março de 2010

MEDITANDO...CONTRA O STRESS II






Pintura -  Galeria EBA - UFMG -2000 
 Claudio Omir

O Estresse

Muitas são as causas do stress e isso não é novidade. A OMS o definiu, com sabedoria, como o mal do século XX.  Eu comecei a me inteirar da gravidade deste desarranjo em 1980 ao aprofundar o diagnóstico e tratamento de depressão pós choque de stress  em indivíduos que passavam por situações limites que os levavam a um quadro de descompensação e distúrbio emocional. Já lá se vão 30 anos que me levaram a não ter dúvidas quanto a algumas questões:
Fico perplexo quando leio ou ouço algum “grande” especialista falar no uso insuficiente da máquina cerebral e orientam as pessoas a maximizarem a atividade cerebral como se assim aumentassem a potência cerebral de um motor de fórmula1. Orientam que podemos superar nossos limites maximizando a atividade mental.

Não acredite! É equivoco!

Creio sim que podemos superar nossos limites, ou às vezes o que podemos conseguir é apenas colocar em ação nossa potencialidade dentro dos limites que possuímos.
Por exemplo: o limite humano numa corrida de maratona em 1967 era de realização do percurso em 2h 09;36,4; Em 2008 de 2h03:59. Em 40 anos a superação foi em 5 minutos 37.4 segundos, aproximadamente de 69:36,4 para 63:59 minutos, ou seja 10% de ganho em superação de limites.

Maratona - tempo/ano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maratona

Especialista falam que usamos 10% de nossa capacidade cerebral, considerando que estejamos utilizando esse percentual poderíamos conquistar mais um por cento de maximização, não esquecendo a dimensão física da estrutura que pode ser lesionada como qualquer outro órgão corporal em decorrência de esforço excessivo. E ainda é possível que nem estejamos utilizando toda a nossa capacidade funcional ( abaixo dew 10%), neste caso o acréscimo será conquistado dentro dos limites estruturais de nossa natureza, chegando aos 10%.

Portanto, não embarque no mito da maximização cerebral:

AUMENTANDO A ATIVIDADE MENTAL E PENSANTE
VOCÊ CONSEGUIRÁ LEVAR SEU CÉREBRO
AO LIMITE DO DESGASTE,
AO ESGOTAMENTO, E CONSEQUENTEMENTE,
À SUA SUB-UTILIZAÇÃO E DISFUNÇÃO.



sábado, 27 de março de 2010

MEDITANDO... CONTRA O STRESS




A questão é:

COMO PARAR O DIÁLOGO INTERNO?

COMO SUPERAR O APRISIONAMENTO DO PENSAMENTO?

COMO ENCONTRAR A LIBERDADE DE PODER VIVER

SEM TER QUE PENSAR ANTECIPANDO O VIVER?

COMO VIVER SEM TER QUE PENSAR COMPULSIVAMENTE?

VIVER SEM PENSAR OU PENSAR SEM VIVER?

PENSO, LOGO EXISTO?

EXISTO, LOGO PENSO?

COMO EXISTIR SEM TER QUE CONTINUAMENTE PENSAR?

COMO MEDITAR DE FORMA  POSITIVA E ENRIQUECEDORA?

MAIS ALGUMA DÚVIDA?


Estou tendendo a odenar o tema e a aprofundá-lo...





sexta-feira, 26 de março de 2010

MEDITANDO...





Na meditação o primeiro grande PASSO é parar o diálogo interno.

SILENCIAR A MENTE

PARAR O DIÁLOGO INTERNO.

FICAR EM SILÊNCIO.

APENAS OUVIR...  OUVINDO.


Para muitos este é o GRANDE desafio.
Parar de conversar consigo mesmo:
Converso comigo mesmo porque assim
 escapo da solidão;
Aciono a compulsão da atividade pensante 
que dá a noção de continuidade da vida.
É uma forma de "Escape" do Impacto,
 em forma de angústia, 
que este universo provoca em nós.

Quando paralisa-se a falação interna, percebe-se a ansiedade que se esta mergulhado. 
A ansiedade que alimenta o escape, a fuga, 
mas que como armadilha provoca inquietação, 
desassossego e
Infelicidade!





quarta-feira, 24 de março de 2010

MEDITANDO...REFLETINDO...

  
MEDITAÇÃO
Muitos são os que pensam em meditação como pratica religiosa, esotérica, exotérica ou filosófica e por isso criam resistências contra a prática como se fosse coisa de “Bicho Grilo”, voador ou sonhador.

Enganam-se!

A meditação é mais, muito mais!

Na sociedade massiva e competitiva pessoas e instituições que não se blindam contra as possibilidades de erro e equívocos nas estratégias de sobrevivência e de conquista de mercado, e principalmente na gestão administrativa  edos recursos humanos, caminham para o fracasso.
Os números envolvidos no mercado econômico, e de produtos industriais, prestação de serviço,etc., são tão vultosos que gestores que desconsiderem as possibilidades de preparação e articulação de seus comandados se expõem de forma arriscada a perder riquezas por despreparo de pessoal.
Vale considerar o seguinte: Na gestão moderna, empresas que desconsiderem a saúde mental de seus contratados estão se arriscando a contratar pessoal humano desqualificado, independente de formação técnica, o que deixa, independentemente da agressividade da gestão, a empresa indefesa, fragilizada e correndo riscos de perder a dinâmica de transformação do mundo e favorecendo a desorganização na sua gestão.
Os recursos humanos são a alma de qualquer empresa e essa alma precisa ser equilibrada, cada célula da organização precisa ser sadia para cumprir com a parte de dever que lhe cabe.
Gestores sem formação humanista, psicológica, filosófica, ou conceitual, ou apenas com formação técnica do tipo que releve a importância da saúde emocional dos recursos humanos e do emocional coletivo, que faz a alma da empresa, são gestores antiquados e que se mostram incompetentes em suas metas de sucesso. Podem apresentar resultados em números mas acumulam miasmas negativos que colocam em risco o futuro da instituição que gerem.
O biótipo que no  passado se utilizava da oferta oferta de mão de obra para reduzir custos de recursos humanos, ou para esconder os estrangulamentos e inadequação de gestão, que não investiam no desenvolvimento e formação de pessoal de pessoal, ou que não promoviam a valorização do “recurso humano da Casa”  formando relações de identificação entre pessoas e empresa apostavam em empresas com cara, marca registrada, produtos e empresa sem alma, sem chama de vida.
O momento é decisivo para que não esqueçamos: O mundo continua mudando e é preciso superar os limites que impediram grandes instituições do passado de sobreviverem no mercado global.
A meditação entre neste tema porque é fonte de saúde mental, fundamental em qualquer jornada da vida. É instrumento que favorece o desenvolvimento humano e consequentemente o equilibrio pessoal e coletivo, inclusivo que envolva gestão comercial. 

terça-feira, 23 de março de 2010

ANDRÉ JARARACA


  André Rimas


André, sangue bom, menino do macacos, Homem de primeira estirpe, professor de YÔGA, Fisioterapeuta atuante e Músico por coração e índole, tocador de bateria, jazzistico, e Jovem, marido da Rô, arquiteta que desenvolve um trabalho social excepcional no Kairós, foi picado por uma cobra Jararaca.
Não apenas uma vez, mas três vezes, considerando os três gritos dilacerantes que ele soltou na hora.
No sábado, dia de descanço, preparando um peixe assado na varanda da casa, pisou na jararaca, ela reagiu,  deu-lhe duas picadas e atacou uma terceira vez.
Atendido no hospital de Pronto Socorro João XXIII, 
 recebeu tratamento e possivelemente hoje depois de quase sucumbir receberá alta. 



Bothrops  Jararaca

Hoje no café da manhã refletiamos sobre o acontecido. Eu, pessoalmente, não acredito em acontecimentos casuais, sem sentido, nesta vida e relembrava a necessidade, diante de tal fato, de se realizar uma reflexão.

Na vida nada acontece de graça!

Já conversamos sobre os desafios de trabalhar na área de saúde e a importância de uma trajetória disciplinada, cuidadosa, articulada. A sociedade de massa de tal forma intensifica os acontecimentos que corremos o risco de banalizar ações por visões essencialmente lógicas numa vida de dinâmica desconhecida. Quando intervimos na saude alheia estamos entrando no circuito das transformações da vida, intervindo na rede cósmica e por isso ao lidar com campos energéticos tão poderosos precisamos nos proteger, ter cautela ao lidar com a força misteriosa desta vida.

Mas uma coisa me chamou a atenção:
Como professor de Yoga , divulgando
 e conduzindo pessoas nessa prática, ele lida com uma energia significativamente poderosa:

  K U N D A L I N E


Cujo simbolo é uma Serpente. Energia adormecida localizada na base do  Cóccix (pronuncia-se "có-kcis", é um pequeno osso da parte inferior da coluna vertebral). no chakra fundamental, é a energia primordial, serpente Ígnea, mãe divina. que precisa ser acionada com preciosa cautela., porque quando despertada pode serpentear a coluna e queimar o sistema dos incautos.

 Meu caro André,
Atenção!
Olhe bem as montanhas!
OLHE BEM OS SINAIS!
Voce recebeu uma picadura de jararaca, DA SERPENTE,
veneno inoculado, coração arrítmico, circulação difícil, dor, proximidade de morte, intoxicação.

Você, chamado na adolescência de HE-MAN,
não pode relevar este teu lado guerreiro, atento, disciplinado, na sua jornada.

Cuide-se!

e aprenda:

Nunca Pise em uma Cobra!


 

OUTONO

Nunca vi tanta água descendo do céu no mês de março. As ´"Águas de Março" viraram Aguaceirada de março, para contrabalancear um amanhecer mais suave, como a vida merece.

Hoje entre 6:03/6:08 hs.








segunda-feira, 22 de março de 2010

ENCONTROS







Quando contava apenas treze anos de idade, escrevi em um caderno escolar, na última página, uma frase que resurge vez por outra: "As pessoas que mais amamos são as que mais nos fazem sofrer".

Às vezes, penso: Não consigo entender! É pura força de expressão. Mas... Não entendo!”“. Possivelmente a proximidade ou a intimidade dê às pessoas a tranquilidade para que se expressem de forma menos polida. Rompem o limite da formalidade e consequentemente da respeitabilidade, abandonam o verniz da educação, do trato e deixam aflorar o troglodita que habita nossa natureza sombria.

Entre estranhos isso pode ser facilmente observado, nas sociedades que primam pela competição selvagem e agressiva, pelo egocentrismo, como a humana. Mas acontecimentos assim, no interior dos grupos de convivência familiar, amigos, casamentos, namoros, onde a origem básica da agregação é afetiva, se mostra uma negação no sentido e origem de formação dos grupos.

Assim como temos na esfera pessoal conteúdos de negação e boicote, onde o sujeito se arranja de forma a se desmobilizar ou a se desconstruir, talvez por punição, nas relações coletivas também podem ocorrem estas manifestações agressivas, ríspidas ou destrutivas. É como se a humanidade não conseguisse se libertar de seu passado antissocial.

Já ouvi assassino falar que matou por amor. Outros batem porque gostam, e Há os que agridem porque são solicitados a agredir. Lembro-me da poética de Chico Buarque; “Te perdoo por te trair”

É assim, justificativas são fáceis de encontrar, até mesmo para destratar quem amamos.

Os tempos armados exigem-nos, no mínimo, um pouco de generosidade. Melhor trocar amores do que pepinos, abacaxis, ofensas, agressões, ressentimentos, mágoas.

Mas para isso é necessário nos despir dos “malentendidos” do passado, abandonar rastros, e pontas ou rabos para trilhar novos caminhos e renascer para nós mesmos.

Não sou mais nenhum romântico que sonha uma fraternidade universal, nem na era de aquarius, a realidade da natureza humana é por vezes cruel e perversa, e me deixa perplexo o bastante para não sonhar esperanças. Mas no seio das relações afetivas devemos trabalhar para expressarmos mais leveza, suavidade e compaixão pelas pessoas que amamos.

O que mais pode valer a pena?

sábado, 20 de março de 2010

O ORÁCULO X

 
T R I G R A M A S


O ORÁCULO IX


TABELAS E ANOTAÇÕES







sexta-feira, 19 de março de 2010

O ORÁCULO VIII

Continuação...





terça-feira, 16 de março de 2010

O ORÁCULO VII