quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

RÉVEILLON




ACABEI DE RECEBER ESTE PRESENTE E PARTILHO A BELEZA COM VOCES.

FIM DE ANO




PARABÉNS!
A TODOS NÓS.
CHEGAMOS AO ÚLTIMO DIA DO ANO.
ALGUNS...INTEIROS,
OUTROS...SE ARRASTANDO.
NÃO IMPORTA...CHEGAMOS VIVOS.
E SOMOS SOBREVIVENTES, NESTE MUNDO ENLOUQUECIDO
E EXTRAORDINÁRIO.
E MAIS EXTRAORDINÁRIO SERÁ A GRAÇA DE VIVER
 MAIS UM POUCO PARA PODER OBSERVAR
OS ACONTECIMENTOS FENOMENAIS QUE NOS ESPERAM.
SÓ NOS RESTA ABRIR OS OLHOS, ESCUTAR E APROVEITAR
A EXPERIÊNCIA FANTÁSTICA QUE É
VIVER.
VIVA!
VIVAMOS!
FELIZ NOVO ANO NOVO!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

DRAGÕES 2º DIA



O ano passou e cada um enfrentou as dificuldades inerentes aos caminhos escolhidos. Cada um enfrenta seu dragão.


Existem os Dragões coletivos que são comuns a todos, e o resultado do sucesso ou do fracasso para vencê-los está associado ao instrumental que temos para usarmos nessas batalhas.

Se o instrumental é bom, seremos bem sucedidos. Se o instrumental for inadequado ou frágil, sucumbiremos.

Mas mesmo que a batalha com os Dragões Coletivos esteja bem administrada, já que essas são batalhas de toda uma vida. Não podemos esquecer dos Dragões pessoais. Aqueles que construímos e projetamos, como miasmas, na realidade e que possuem mobilidade e capacidade de metamorfose extraordinária. Nós os criamos e eles são projetados na realidade se transformando em desafios pessoais excepcionais e fatais em nossas vidas.

Não subestime Dragões. Não se superestime. Superestima produz dragões mais poderosos proporcionais às nossas ilusões.
E se possível não carregue velhos dragões para novos anos.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

LADO CEGO 3º DIA


STAROMESTSKÝ ORLOJ
Praha
HÁ sempre um momento chave em que podemos parar de repetir a mesmice do que vivemos, somos ou pensamos ser.
Há sempre uma hora mágica em que a vida nos favorece a transformação.
Mas  surge uma questão: Eu quero mudar?
Nem sempre queremos. Mas se voce que precisa mudar, quer fazê-lo,  vou passar a segunda dica.

A primeira foi:

NÃO MINTA!

A segunda é:

MUDE O SEU TEMPO,

MUDE O SEU  TIME.

Passe a funcionar em um ritmo mais SUAVE.

SE PERMITA TEMPO PARA RESPONDER
A QUALQUER ESTÍMULO DO MEIO.

Na mistura e indiferenciação passamos a funcionar,
no ritmo enlouquecido e acelerado da vida moderna,
DESACELERE.
Lute contra a onda que te leva.
Procure o seu ritmo, o seu TEMPO.
O ritmo do seu coração, de sua MÚSICA.
Abandone a música dissonante.
Deixe de ser um PERU bêbado e desorientado.
Voce que precisa mudar,
SE  alterar isso,
MAIS FACILMENTE VOCÊ SINTONIZARÁ
O RITMO E O TEMPO DO  UNIVERSO.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

MEA CULPA 4º DIA




Um grave problema que detecto na modernidade é a construção de duas personalidades pelas pessoas:
  • O Ser real que é o que elas são:
  • O Ser idealizado que é o que elas gostariam de ser.

O Ser Real é aquele que tem acertos e tem erros, qualidade e equivocos, que funciona como que no "tranco", faz se arrepende, tem vergonha, tem dores, se pennaliza, ama, quer ser amado, tem inveja, é arrogante, se percebe prepotente, vaidoso, autoritário, machista ou feminista disfarçada, desejos, sucessos, fracassos. Mas continua com esperança e segue pela estrada pondo força em seus movimentos e em busca de suas realizações.

O Ser idealizado é aquele que se idealiza perfeito. Acredita que não comete erros, que é justo, equilibrado, generoso, bondoso, competente, do "BEM", amoroso, honesto, ético, respeitoso, humilde, em sintese: PERFEITOS.

Mas saem pelo mundo deixando um rastro de caos, de lama. Passam por cima das pessoas com crueldade e sem vacilar, mentem, enganam, fingem, roubam na maior cara de pau. Mas... continuam se acreditando perfeitos.

Em geral, podem ser "Boa Gente", mas se perderam no caminho. Começam espalhando pouca lama e com o tempo espalham lama e farofa, com ventilador, por onde passam.

Esse caminho em geral não tem retorno, mas quem está nele deve recuar.
A hora é boa. ANO NOVO, NOVAS ATITUDES. pode-se começar pela simples atitude de:

NÃO MENTIR,

NUNCA,

EM HIPÓTESE ALGUMA.

Eu afirmo, se queres ser feliz,

ESSE É O CAMINHO.

domingo, 27 de dezembro de 2009

REFLEXÃO 5º DIA




O duplo simbolismo do renascimento, Natalidade cristã e Passagem de ano, reforçam a idéia da impermanência e  transitoriedade da vida. Quase como se vivêssemos um processo ininterrupto de nascimento, metamorfose, nascimento. Este processo cíclico que se faz diariamente com a dinâmica de atualização PsicoBioFísica do organismo, se mostra em vários outro ciclos: diaria, semanal, mensal, trimemestral e anual. o solar (dia/noite), lunar (a cada dia uma lua em transformação), Sono/Vigilia, o ciclo menstrual, ciclo das estações, dos desejos, etc. E assim vamos de ciclo em ciclo nascendo , nos transformando e renascendo. Apenas os que negam, preferem acreditar que somos estáticos e os mesmos.
Mas essa dinâmica nos remete a uma reflexão essencial: se vivemos em dinamica de transformação, o quanto antes conseguirmos sintonizar esse processo menos atuaremos em ações de controle e de manutenção de uma ordem incontrolável cuja maior caracterísitica é ordenar o caos. Se lutarmos contra a impermanência lutaremos contra nos mesmos, andaremos na contramão do universo e se aceitarmos essa metamorfose contínua pelo menos nos sincronizamos com o fluxo cósmico de expansão do universo.
Qaundo entendemos essa dinâmica podemos comprender que o arbítrio é relativo. E tanto termos mais possibilidade de escoilher nosso destino quanto menos lutarmos contra o destino cósmico da vida. A equação inversa é verdadeira: quanto mais lutamos contra essa determinação coletiva, menos temos poder de mudar nossos caminhos.
O ano que se fecha, abre a perspectiva de um novo ano, novas escolhas, nova forma de ser.
Aproveite para mudar seus paradigmas, aproveite para se dar a chance de se renovar.

DEIXE DE SER A MESMICE DE SEMPRE
SE RENOVE,
SE PERMITA SER NOVO COM O NOVO MUNDO QUE SE APRESENTA.

No livro "Cem anos de solidão" do Nobel G.G.Marques,
o coronel Buendia aprisionado corporalmente e viajando nos seus delírios lúcidos,
 no quintal de sua morada, declara que todos os dias são iguais.
 Sim ele estava quase certo:
 Todos os dias podem ser a mesmice da igualdade

Mas magicamente, quando se sincroniza o tempo cósmico, o presente imediato,
aprendemos a perceber como que
cada momento é determinantemente diferente do anteirior e do que virá.

RECRIE A SUA VIDA,
 RENASÇA ENQUANTO AINDA TENS TEMPO.


sábado, 26 de dezembro de 2009

REFLEXÕES DE FIM DE DÉCADA






Hoje é um bom dia para começar uma reflexão sobre o ano que se acaba e década que se finaliza.
Já la se foi mais um ano, já la se vai mais uma década. E o dia é um bom dia já que temos os últimos 6 dias antes do fechamento do ano. Vamos pelo Básico, objetivamente:

PROSPERIDADE:

  • A década foi próspera?
  • Quanto Ganhei?
  • Estou saindo como entrei?
  • Mais pobre?
  • Mais rico?
  • Gastei tudo que ganhei?
  • Consumi como perdulário, desnecessariamente?
  • O que foi que realizei no ano?
  • Me endividei desnecessariamente?
  • Soube aproveitar as oportunidades criadas ou que surgiram?
  • Qual a maior bobagem que eu fiz?
  • Qual o maior prejuizo que eu me apliquei?
  • Dei prejuizo a alguém?
  • Lesei alguém?
  • O que eu consegui construir?
  • O que eu preciso fazer para realizar meus sonhos?

TRABALHO:

  • Ensinei alguma coisa valiosa, que pudesse mudar a vida de  alguém?
  • Aprendi o necessário ou fui além no meu aprimoramento?
  • Sou hoje mais competente?
  • Quais os erros significativos que cometi?
  • Prejudiquei a prosperidade de alguém?
  • Impedi o crescimento de alguém?
  • Meu desempenho foi o adequado ou fui pouco empenhado?
  • Minha motivação está fortalecida ou me atenho ao necessário?
  • Minha fé  na realização de meus sonhos se manteve ou se acabou?
  • Tenho novos sonhos e emprendimentos ou propósitos a realizar ou estou cansado?
  • Tenho me mostrado exaurido?
  • acompanho a evolução de minha área de atuação?
  • Tive iniciativa ou fui acomodado?
  • Fui um competidor selvagem ou mantive os limites civilizados? 
  • Fui honesto na minha vida profissional?
  • O que eu posso fazer para melhorar minhas relações no trabalho?


FAMÍLIA:

  • A minha família é hoje uma família melhor do que antes?
  • Me doei o  que me foi exigido?
  • Participei ativamente ou fui omisso?
  • Soube comprender a necessidade e a realidade dos outros?
  • Ou me mostreio arrogante e prepotente?
  • Fui amoroso como deveria?
  • Orientei com bom senso, calma e generosidade?
  • Nos aproximamos nas celebrações e nos distanciamos na realidade?
  • Alguem pode star precisando de mim?
  • O que eu posso fazer para melhorar minhas relações familiares? 


RELAÇÕES:

  • Sou hoje uma pessoa melhor do que ontem?
  • Apenas continuo acreditando que sou uma pessoa melhor?
  • Quais as pessoas mais significativas que passaram por mIm?
  • Quem merecia mais atenção?
  • Quem desconsiderei?
  • Quem sumiu?
  • Quem apareceu e que merece uma lembrança?
  • Me fiz susperior a quem?
  • Quem subestimei?
  • Quem me abandonou? Porque?
  • Fui intolerante?
  • Falo muito?
  • Escuto pouco?
  • O que posso fazer para me tornar uma pessoa melhor?


SAÚDE:

  • Cuidei adequadamente de mim?
  • Me alimentei com sabedoria?
  • Pratiquei meus exercícios?
  • Fiz caminhadas?
  • Fui à montanha?
  • Qual foi o meu consumo de medicamentos?
  • O que eu mais precisei?
  • Quais dores senti?
  • Qual transformação meu corpo sofreu?
  • Soube perceber e aceitar meu envelhecimento?
  • Qual tipo de ajuda eu necessitei?
  • Tenho me sentido bem? Durmo bem? Meus horários estão disciplinados?
  • Tenho me permitido o repouso, ou apenas repouso por exaustão?


VÌCIOS:

  • Meus hábitos estão desregulados?
  • Qual vício eu venho mantendo?
  • tenho trabalhado mais do que devia?
  • Tenho bebido mais do que devo?
  • Tenho fumado?
  • Tenho usado mais drogas do que antes?
  • Tenho me medicado?
  • Tenho feito sexo de risco?
  • Me sinto prisioneiro sem conseguir abandonar hábitos?
  • O que eu preciso fazer para me libertar de meus vícios?
MEDITAÇÂO:
  • tenho meditado?
  • tenho orado?
  • tenho refletido?
  • Vivo apenas na confusão do dia a dia?
  • Tenho sido disciplinado ou indisciplinado em minha vida?

O QUE EU ESPERO VIVER NESTE PRÓXIMO ANO?

O QUE EU QUERO REALIZAR NO NOVO ANO NOVO?





sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

JESUS NASCEU



  Retiro e Meditação

Muita gente tem vergonha de ser religioso. Têm dificuldades em professar a religiosidade, manifestá-la ou anunciá-la. Como se a religiosidade associada a um princípio religioso fosse tirar-lhes a autonomia que conseguiram às duras penas. Provavelmente porque o poder das religiões, ao longo dos séculos, nem sempre foi corretamente utilizado na condução do rebanho. Ich! Eu rebanho?

Mas hoje comemoramos o nascimento de Jesus, que veio para salvar a humanidade. Deus criou o homem, e gostou tanto da criatura criada que escolheu nos abençoar e nos proteger do poder e fôrça do mundo das sombras, nos dando um presente eterno: a possibilidade da salvação. E Cristo seu filho veio para representar essa salvação e para servir de espelho.

Se o Homem Cristo sofreu o impacto da devastação da maldade, imagine o que temos que enfrentar.

A comemoração, a celebração do nascimento de Jesus tem entre outros, este simbolismo. É arquetípo de nossa era, a era DC (Depois de Cristo). Não há como fugir, negar,relevar, banalizar. Está além de nossa condição pessoal, é coletivo. Faz parte do processo evolutivo da consciência humana. Portanto:
           

CELEBREMOS
O NASCIMENTO DE JESUS
E AGRADEÇAMOS A
DEUS,
SUA BENÇÃO,
E A VINDA DE SEU FILHO
PARA NOS SALVAR DA BESTIALIDADE.



UMA ESTÓRIA SINGELA


Cartão recebido de Alessadra



SÃO NICOLAU E AS BARRAS DE OURO


Desde a Idade Média, São Nicolau é um dos santos mais populares da igreja cristã. É o santo padroeiro dos mercadores, dos viajantes, dos marinheiros, dos padeiros e, é claro, das crianças, que raramente deixam de se mostrar curiosas em relação ao "an¬tepassado" do Papai Noel (em inglês, Santa Claus, derivado de Sinter-Klaas, São Nicolau em holandês).

“Há muito tempo, viviam um marido e sua mulher, que não sabiam o que fazer com tanto dinheiro que tinham, mas que acima de tudo queriam um filho. Pediram a Deus, durante anos a fio, que Ihes concedesse o desejo do coração; finalmente, tiveram um filho e tornaram-se as pessoas mais felizes do mundo. Deram-lhe o nome de Nicolau.

Achavam que não havia ninguém igual ao filho, que era realmente um me¬nino muito tranquilo e afável, e que jamais Ihes causava um momento desagradá¬vel sequer. Porém, quando o menino ainda era muito pequeno, uma terrível praga se abateu sobre o país e matou-lhe o pai e a mãe, deixando-o totalmente só.

Toda a riqueza dos pais ficou para Nicolau; dentre outras coisas, o menino herdou três barras de ouro. Eram seu maior tesouro; tinha mais apreço por elas do que por toda sua fortuna.

Bem, na cidade em que morava o menino, vivia um nobre com três filhas.

A família já fora muito rica, mas o infortúnio se abatera sobre eles e agora mal tinham o suficiente para sobreviver. O pai tentava encontrar emprego, mas quan¬do as pessoas viam a maciez de suas mãos, que nunca tinham enfrentado traba¬lhos árduos, consideravam-no preguiçoso e recusavam-lhe a oportunidade.

Chegou finalmente o dia em que o pão não era suficiente para todos e as filhas disseram ao pai:

- Vamos para a rua pedir esmolas ou tentar qualquer coisa para arranjarmos algum dinheiro e não passarmos fome.

Mas o pai respondeu:

- Hoje à noite, não. Mal consigo pensar no assunto. Vamos aguardar até amanhã. Pode acontecer alguma coisa que nos evite essa desgraça.

No momento em que conversavam, Nicolau passou defronte à janela, que estava aberta, e ouviu tudo que diziam. Foi horrível constatar que aquela família fosse tão pobre a ponto de faltar-Ihes o pão; e Nicolau pôs-se a pensar numa forma de ajudá-Ios. Sabia que o orgulho não Ihes permitiria aceitar dinheiro seu; portanto, precisava pensar numa alternativa. E resolveu: "Pedirei a Deus que me mostre uma saída."

Naquela noite, antes de ir para a cama, Nicolau rezou com toda devoção, pedindo a Deus que lhe guiasse os passos. De repente, lembrou-se das três barras de ouro e uma idéia surgiu-lhe imediatamente. Foi correndo pegar uma delas e se dirigiu à casa daquela família.

Tal como esperava, a janela ainda se encontrava aberta e Nicolau mal podia alcançá-Ia, mesmo na pontinha dos pés. Esticou-se o mais que pôde e jogou a barra de ouro para dentro da casa, afastando-se rapidamente sem esperar ouvir o resultado, pois não queria correr o risco de ser visto por ninguém.

Na casa, enquanto as filhas dormiam, o pai permanecia acordado, imerso em suas preocupações. Imaginava se ainda havia alguma esperança e rezava fervorosamente, pedindo aos céus que lhe enviassem algum tipo de socorro. “Amanhã sairei batendo em todas as portas até encontrar trabalho. Deus há de me ajudar neste momento difícil."

De repente, algo caiu dentro da casa, bem pertinho dele. Procurou ao redor da cadeira e, para seu espanto e alegria, encontrou a barra de ouro puro. Correu ao encontro da filha mais velha e disse, emocionado:

- Minha filha, Deus do Céu ouviu nossas preces e enviou-nos essa barra de ouro! Poderemos comprar comida e ainda nos restarão algumas economias. Vá chamar suas irmãs enquanto vou trocar este tesouro.

A preciosa barra de ouro foi logo vendida a um banco e rendeu tanto dinheiro que a família pôde tornar a viver com conforto e a comprar tudo que que necessitava. E não apenas isso, mas também sobrou o suficiente para que o pai pudesse arcar com um dote considerável, de tal forma que a filha mais velha logo pode partir para um casamento feliz.

Quando Nicolau viu a enorme felicidade que a barra de ouro proporcionara à família daquele nobre homem empobrecido, resolveu propiciar à segunda filha um dote de casamento também. Foi até à casa e encontrou a janelinha aberta por onde conseguiu jogar a segunda barra, conforme a primeira vez. Agora, o pai estava imerso em sonhos alegres e só encontrou o tesouro quando acordou na manhã seguinte. Logo depois, a segunda filha pôde contar com um dote e partiu para o casamento.

Desta feita, o pai ficou intrigado com acontecimentos tão incomuns, não somente uma, mas duas barras de ouro caídas do céu! E começou a imaginar se não estaria havendo a interferência de mãos humanas. Quanto mais pensava no assunto, mais intrigado ficava; e resolveu montar guarda todas as noites, caso uma terceira barra de ouro fosse enviada como dote para a terceira filha.

E aconteceu: ao tornar à casa para repetir a façanha, Nicolau foi pego pelo pai, que saiu correndo de casa assim que a terceira barra caiu pela janelinha no chão da sala.

- Ora essa, Nicolau! Foi você quem nos ajudou diante das necessidades que estávamos atravessando? Por que se escondeu?

E jogou-se de joelhos, beijando as mãos que o ampararam com tanta benevo¬lência. Mas Nicolau pediu-lhe que se levantasse e agradecesse a Deus, não a ele, e pediu-lhe também que não contasse a ninguém a história das barras de ouro.”

Contado por William J. Bennett

Pode parecer uma estória infantil. Mas pense: A cultura da troca de presentes, ou a benção de presentear os menos favorecidos fortalece a esperança da cultura da partilha. Se pensarmos no OUROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO podemos pensar no absurdo da estorinha e esqueceremos das dificuldades da familia, da generosidade, da falta dela, do sofrimento, da alegria e da possibilidade de operar milagres. Onde as pessoas partilham ninguem passa pelo sofrimento da falta.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL



Rafael (Raffaello Sanzio-1483/1520)
Madona Sistina (detalhe)
Gemäldergalerie,Dresden/Magnum foto/Erich Lessing



Houve um tempo...
Tempo de inocência,
de Ingênuidade.
Não que maldade não houvesse,
Que guerras fossem românticas,
Que diferenças fossem menores,
Que o poder não fosse disputado,
Que não existesse competição, Ganância, Orgulhos,
arrogâncias, prepotentes e essas misérias humanas.
Esse lado sombrio sempre existiu, faz parte do desafio humano de levar luz à escuridão.

Mas... houve um tempo de inocência
 em que viviamos sob uma aura de mágia,
onde a existência era agraciada por uma luz suave que a todos envolvia,
e até a maldade era refreada por temor ao quinto dos infernos.
Mas esse tempo acabou.
Passamos a fronteira para um novo tempo.
Um tempo real de consciência em que a vida pode ser tudo e pode não ser nada
um tempo que não permite a ingenuidade da ignorância
mas que pode nos transformar em refratários,
Um tempo de perigo que exige atenção, cautela, cuidados, prevenção,
pois o perigo ronda em cada nova esquina.
Um tempo que não nos envolve na magia da existência
 mas nos permite redescobri-la abrindo portais,
onde do lado de lá, a um segundo,
 reside toda a inocência e toda a ingenuidade do leve, do amor.  

Eu desejo a vocês,
O simples, o suave, a leveza,
 a carícia delicada do amoroso,
da calma, do tempo sem pressa,
da fala sem ansiedade,
 do escutar como quem escuta pela primeira vez,
sem pré-escutar,
sem saber o que vira,
com os olhos de quem vê a beleza
e o mistério que renasce a cada instante da vida.
de COR

FELIZ NATAL


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

SAGRADO X PROFANO




NATAL - adj m+f (lat natale) 1 Que diz respeito ao nascimento; natalício. 2 Pátrio: Terra natal. sm 1 Dia do nascimento. 2 Dia do aniversário de nascimento de qualquer indivíduo. 3 Dia ou época em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo.

Nossas vidas têm sido assim: um exercicio permanente de se manter em equilibrio, vivendo entre o profano e o Sagrado.
Se mergulhamos no profano, a vida se apresenta em uma multiplicidade inimaginável de experiências no universo sensorial e de prazeres. Como numa montanha russa, sem tempo de solver o impacto das transformações. É como cair num rio de corredeiras. Emoção o tempo todo, de nos deixar sem fôlego. Vida em risco permanente. Prazeres, delícias e o universo sensorial se mostrando insaciável. Porque essa é uma armafdilha: a vida profana é insaciável. Um buraco de fundo fundo.
Se seguimos o caminho do sagrado, a vida se torna mansa, harmoniosa, os conflitos diminuem, a imprevisibilidade e impermanência tendem a se suavizar. Como num rio de águas calmas. Basta fluir de forma suave e tranquila, agradável e levemente sustentável. para muitos parece sem graça
Talvez a maior diferença sejam as consequências, na montaha russa da vida profana não se sabe onde vai dar. o preço que se paga é o preço do que se vive. Em geral as consequências são funestas e promovem o desequilibrio. Na vida sagrada as consequências são menos ardilosas, o sofrimento é menor porque o espírito se fortalece na renúncia.
Manter-se, na corda bamba, entre um e outro pode ser uma grande arte, uma grande "Obra". Em geral se cai no ladoi profano de para quedas mesmo que se saia de foguete, e se pula por opção, com consciencia, no lado sagrado.
Eu mergulhei no mundo Profano olhando para o sagrado, meu pés começaram a fritar, tomei impulso e pulei do barco no rio de lava. Cai na corda Bamba. Me blindei, Me protejo, me projeto a cada dia. Só sei que me distancio do profano e sigo jornada no caminho do sagrado. Me delicio com  o PRESENTE independente do futuro.
Sinceramente? Utilizando uma expressão do Reino Profano de Las Vegas:

 SENHORES FAÇAM SUAS ESCOLHAS.

MELHOR:

FAÇA SEU JOGO.


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

FRATERNIDADE



Afresco Igreja S.Francisco - Ouro Preto

A existência é inevitavelmente Trágica. A nossa existência e a de todos os seres vivos. Muitos podem até acreditar que a vida é uma moleza, uma festa. Eu não sinto isto. Tenho visto muito sofrimento espalhado por este mundo. Tenho percebido a tragédia dramática da nossa existência. Posso me fazer feliz, mas sei muito bem o que isto pode ter me custado. Você pode pensar que estou pessimista. Não estou pessimista nem deprimido. Pra falar a verdade, há quase uma década entrei num estado de equilíbrio, estabilidade e harmonia, que quase nunca saio desta condição. Mudança nenhuma no cenário de minha vida seja ela qual for, inclusive a morte, não conseguiram ameaçar esta condição. Às vezes, fico em estado de plena sensibilidade como agora por exemplo. Me preparo para repousar, hoje, um pouco mais tarde, fora do meu habitual. E depois de ter recebido alguns cumprimentos e felicitações e de cumprimentar algumas pessoas, passou-me à lembrança momentos vividos, alegres e momentos difíceis enfrentados, momentos de solidão quando a solidão ainda me atingia, momentos de dor e de sofrimento profundo e me lembrei dos seres que nesta vida, que neste momento, passam por dificuldades, enfrentam a dor, a perda, o desconforto, o sofrimento, a falta de esperança, os transtornos, os medos. Deus nos deu inteligência, força, determinação, mas isto não é tudo. Existem horas em que nada disto funciona em que a inteligência nada significa, ou que a força nos abandona e nos faz frágeis, em que o universo parece grande e nós nos parecemos insignificantes. Momentos em que apenas um canto e um cobertor já bastariam para aquecer o coração, mas o frio da noite gela a carne e os ossos. É para esses órfãos, abandonados e solitários, sofredores que quero orar e desejar que o natal seja mais do que uma simples razão de festejar. Não se excluam! Que o Natal represente o nascimento daquele que veio para nos acalentar no sofrimento e na dor e nos transformar com a fé e esperança. Eu oro para que este universo generoso e amoroso cubra a nossa existência com seu manto protetor e nos encaminhe um ano de renascimento e o inicio de uma década de transformação. E principalmente, que a humanidade possa abandonar este estado de cego egoísmo para realizar o sentido pleno da mensagem cristã, e do pensamento de Rousseau, a FRATERNIDADE.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

ENCONTROS






De vez em quando, quando não podemos fazer o de vez em quando, se faz necessário encontrar alimentos para a alma. Na eterna luta pela sobrevivência ficamos fixados na alimentação da matéria e nos esquecemos do espírito, principalmente quando não acreditamos que o que temos é o bastante. Nesses momentos o espírito padece, como que no deserto... o espírito seca. Por isso... de vez em quando... sempre que possível, precisamos nos alimentar de coisas boas. Precisamos nos alimentar de música, livros, poesias, Artes, silêncio, noites estreladas, boas relações, bons encontros. Pois esse é um tipo de alimento em que não vampirizamos o outro, mas comungamos com o outro do alimento divino. Assim quando nos alimentamos dessas boas coisas, alimentamos o espírito e aumentamos nossa conexão com o sentido do universo e da vida.
Ontem, sai para "ver", a figura acima, cruzou meu caminho, e me permitiu aproximar a um metro sem se assustar. Fiquei encantado com sua coragem e com o seu senso de presente, seu olhar. Uma figura extraordinária, e aí cruzei com a figura abaixo. Eu observando uma formiga que observava uma ser voador, um aspirador de nectar, ou se quiser, Uma Borboleta e uma flor.

Clique na foto para ampliar


sábado, 19 de dezembro de 2009

COP 15



Conflito X Confluencia



Os Líderes

A natureza já nos impõe uma gênese de conflito. Nascemos na união, vivemos na busca da integração e morreremos nos desintegrando. Aprendemos pela história que já vivemos momentos absolutos de intolerância, conflitos e de dificuldades para encontrar a confluência dos propósitos, a harmonia.
A gênese produtora de equilíbrio sustentado nas tensões dos opostos, já indica que como resultado que somos dessa natureza resta-nos o INTENTO de buscar permanentemente o Equilíbrio, a sintonia ou nos perdemos na incerteza da instabilidade dos opostos.
Só as tensões sustentam o frágil equilíbrio dos opostos, assim como promovem a reconfiguração dos elementos. Somos o resultados dos opostos, dos diferentes que se unem para integrar e configurar a forma para no momento seguinte nos desintegrar, nos desfazermos em pó.

“TU ÉS PÓ, E AO PÓ VOLTARÁS”

Ou uma leitura mais precisa:

“NA NATUREZA NADA SE PERDE, NADA SE CRIA, TUDO SE TRANSFORMA”

A humanidade tem sido um resultado retrógrado dessa natureza, uma força que impulsiona e uma que aprisiona, uma força que quer dominar e outra que quer se libertar, uma que quer partilhar e outra que quer só prá si. Forças construtivas que trabalham para integração e forças destrutivas que fortalecem a destruição. E aí mora nosso momento. Conciliar interesses contrários, conciliar intolerantes, despreparados, ignorantes, egoístas, guerreiros, amarelos, negros, pardos, brancos, de sangue azul, altos, baixos, magros, gordos, famintos e vorazes, inferiorizados e aqueles que se creem superiores.
Pode parecer que fracassamos na COP 15 por que não conseguimos na conferência um acordo em forma de lei que submetesse todos a um propósito geral, a deveres iguais. Mas os que se fazem vítimas, porque pobres exigindo dos ricos o que não querem fazer, olham para trás responsabilizando a industrialização das potências e se esquecem de que não podemos mais nos referênciar nas fronteiras do nacionalismo esquizofrênico, de que não podemos nos esconder no passado para não assumir as responsabilidades que o presente exige.

Pensei em colocar a imagem abaixo para ilustrar meu pensamento, mas recuei




Mas me faço um pouco mais otimista: Independente dos trogloditas, dos estúpidos, dos egoístas, a humanidade avançou. Avançou porque se reuniu, sentou, discutiu, debateu, escutou. O problema que anteriormente parecia a bandeira de românticos para os materialista, já se configura com aparência da gravidade de Nau dos Insensatos, e se ainda não tomamos o rumo preciso da reversão, pelo menos estamos acordando para o perigo da destruição.

MINHA ESPERANÇA É DE QUE AINDA TENHAMOS TEMPO,
 POIS  A DESCIDA DA LADEIRA
SEMPRE É MAIS VELOZ
 DO QUE A SUBIDA AO CUME.

AVANCEMOS! 
SEM LAMENTOS.
VIVAS AO PLANETA!
FAÇAMOS NOSSA PARTE!
E ACEITEMOS O NOSSO DESTINO.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PRENÚNCIOS



SILÊNCIO!
Os Chefes potentes das Super Potências  dormem!

Eles não estão entendendo
que precisam  ACORDAR, abrir mão de seus interesses nacionais,
para defender os interesses do Planeta em que vivem.
Eles estão enfiando a cabeça dentro do buraco,
As vergonhas estão aparecendo...
Salve-se quem puder....
NUVENS NEGRAS NO AR!

AÇÃO NÃO AÇÃO



A bandeira dos que têm compulsão pelo “fazer” está ancorada na justificativa de dinamismo, capacidade, determinação, iniciativa, poder de realização, poder de superação, etc. E aí, saem pelo mundo como formigas que trabalhando incansavelmente e orgulhosos de exibirem o desapego de si mesmos, se esquecendo que a ambição que demonstram não ter, é o fazer.


O oposto são os que se deixam ficar ao leo, sendo levados pelas ondas dos acontecimentos que os enredam. Se justificam na impotência humana de mudar significativamente alguma coisa neste mundo.

Há muitos anos me aproximei do conceito do Zen, que é o caminho do meio.

Acredito que a arte esteja no bom senso de saber fazer os movimentos de peças deste xadrez na hora certa. Para isso torna-se necessário se fazer observador perspicaz da realidade e leitor de eventos, o que favorecerá identificação dos sinais. Funciona mais ou menos assim:

O observador circula pelo cenário atento aos acontecimentos, percebe o evento e o associa à oportunidade, avalia possibilidades e faz seus movimentos. Dessa forma vai construindo a realidade em que quer estar inserido.

A diferença entre o biótipo acima e o oportunista, é que este pensa que está fazendo o certo, mas apenas se utiliza de qualquer sinal para tirar proveito da situação. Não deixa de ser um tolo egocentrado, descompromissado de todos que só se compromete com seus interesses pessoais.

Nesta jornada nosso poder de interferência, arbítrio, está intimamente ligado com os eventos coletivos nos quais estamos inseridos. Conheci pessoas que saiam atirando em todas as direções acreditando que eram inteligências dinâmicas extraordinárias, seus resultados eram ínfimos, não mais do que qualquer mortal. Perdiam fôlego, ficavam exauridos e para não se perceber fracassados e não entregarem os pontos mirava um novo objetivo e seguiam como um trator. Quase sempre morriam na praia. Num exercício eterno de repetição Sísifoniana.

A vida não pode ser isso, uma competição com o universo. Lutar permanentemente contra as possibilidades, para vencer, pode nos fazer vencidos. Precisamos nos associar às possibilidades, sincronizar o ritmo do universo, caminhar ao seu lado, seguir seus sinais, e realizar aquilo que a vida quer que realizemos.

Existem momentos que precisamos agir, assim como existem aqueles momentos que nada temos que fazer, nada há a se fazer. Estes são os mais difíceis, exigem paciência, entrega, Fé, e seguir. Porque se nada acontecer, a jornada já terá se feito, porque a vida tambem é isso e não é nada disso...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

FIAT LUX 4




O medo de morrer está ligado à espectativa diante da vida, à noção de importância que damos ao que fazemos ou ao que queremos fazer. Se acreditamos que o que fazemos é muito importante, a morte uma ameaça ao projeto que estabelecemos, nos transformando em vítimas lesadas no direito pessoal de completude. Se tivermos espectativas de fazer, ou viver, alguma coisa a mais, a sombra da morte surge como sentença para castrar o sonho não vivido. Em geral estas espectativas sobrevivem nas pessoas que vivem em função do futuro, em função do que irão fazer ou querem fazer para se considerarem plenas e felizes, ou seja, são infelizes no presente e têm espectativas de serem felizes no futuro vivendo de uma determinada maneira. Daí a equação correlativa:
QUANTO MAIS INFELIZ É A PESSOA

MAIOR O SEU MEDO DA MORTE
A infelicidade também chama a morte:


QUANTO MAIOR A INFELICIDADE

MAIOR O DESEJO DE MORRER
Portanto:

QUANTO MAIS INFELIZ,

MAIOR A EXPECTATIVA DE MUDAR,

MAIS O SUJEITO DESEJA A MORTE E

MAIOR O MEDO DE MORRER.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

FIAT LUX 3



A armadilha da verdade pode ser a arrogância, a petulância, a prepotência.


A armadilha da Mentira é o simplismo, a superestima,
que leva aos mesmos descaminhos da arrogância, da prepotência.
 A diferença?
À pessoa verdadeira é dada a possibilidade de perceber
 suas armadilhas, seus equívocos, sua intolerância e superá-las;
O mentiroso continuará mentindo para si-mesmo,
 acreditando cada vez mais nas suas mentiras,
até que enredado na teia de seu próprio umbigo,
 sem referências,
 se afoga numa neurose devastadora.

CUP 15




E a flatulência bovina passa a ser discutida na Cunferência de
CUPENHAGEM
ESSA É A NOSSA
MUDERNIDADE.
Como sou natureba...



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

FIAT LUX 2



Deus não inventa mistérios,
não cria mistérios,
não se esconde.
Nós, humanos,
é que ainda não saimos do tempo do planeta quadrado
 e vivemos como no dos macacos.
Deus não cria mistérios.

domingo, 13 de dezembro de 2009

VOAR...VOAR...



Photo feita à 30minutos,
para os que respeitam a natureza divina

NEM SEMPRE O QUE VEMOS EXISTE.
NEM SEMPRE O QUE NÃO VEMOS  NÃO EXISTE.

sábado, 12 de dezembro de 2009

FIAT LUX




A vida só faz sentido quando vivemos no ego ou  na dimensão transcendental. Na dimensão egóica, a vida  é apenas o que é, temporária e finita, limitada, paradoxalmente, sem sentido. O sentido egóico é viver no sem sentido, na Fantasia, na ilusão, Maya, no fragmento do imaginário.  No transcendental, o propósito é sintonizar o eixo cósmico, o rio inesgotável  do fluxo energético universal, onde temos chance, como consciência,  de sermos integrados, como a um flash de luz, e apenas isso, na consciência cósmica.

A consciência é uma magnifica configuração que chegamos como fenômeno biológico e cósmico, rompendo os limites de gênese e realizando a natureza do universo. O Ego é resultado deste fenômeno transformador, agregador e transcendenteal mas, como tudo nesta existência ainda imperfeita, precisa  ser treinado, formado senão representará armadilha que sustenta a ignorância,

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO X – FINAL






Ao longo dos milênios a jornada humana tem sido um exercício esplêndido de aprimoramento. Se me fosse dado a possibilidade de fazer uma metáfora da jornada humana, eu a compararia  com a de uma pessoa cega, surda e muda, que nasce sem saber de onde veio, por que veio, nem prá onde vai, e com o tempo acaba por desenvolver a capacidade de ouvir, aprende a se comunicar através de sons e de códigos e finalmente inicia o acurado aprendizado da visão da realidade, e desencadeia o nascimento da consciência, passa a se localizar no tempo, no espaço, como uma manifestação da consciência divina, pleno de energia para se multiplicar, se desenvolver, transformar e encontrar o seu sentido pleno de existir.

A jornada tem sido ao longo dos milênios uma dura jornada de aprendizagem. Nem sempre acertando, às vezes tateando, nem sempre errando. Aprendendo a lidar com o seu poder construtivo e tentando metamorfosear sua capacidade natural de destruição. É pedreira o exercício de descontruir para se reconstruir. Pode ser que neste momento estejamos deixando a noite dos tempos para respirar o ar refrescante da manhã nascente, pode ser que o descortinar da manhã nos abra possibilidades esquecidas ou novas virtudes. Pode ser que a falta de sabedoria nos leve à hibernação e à regressão, fazendo-nos morrer na praia depois da noite dos tempos. E se assim ocorrer já avançamos de forma fantástica na compreensão deste universo inimaginável. Aceito a tragédia do nosso destino. Se não! Melhor! Pois o dia que se descortina possibilita a transformação, e se o coletivo não avança ainda temos a possibilidade de realizar a plenitude da individuação, já que o tempo coletivo é eterno mas o do individuo pouca margem nos permite de erro. Neste aspecto a jornada pessoal continua e deve ser realizada sem perder o foco do eixo, pois o tempo coletivo pertence ao universo e o tempo pessoal é a forma generosa do pai de agraciar aqueles que rompem com os estigmas, aqueles que se libertam do tempo coletivo e que como “Fernãos Gaivotas” ou como “Urubus”, descortinam o assombro das novas dimensões que cercam a nossa existência.

Voemos, os prenúncios são de uma longa jornada...




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO IX



Ouroboros e o Ciclo Infernal do Sansara


Não faço o modelo catastrofista, nem me ocupo com pensamentos destrutivos em grande escala, mas me referenciando em eventos observáveis, recorrências e dinâmica do desenvolvimento da civilização humana, não posso subestimar que mudanças climáticas podem desencadear processos drásticos de transformação da face do planeta. Quem o faz, me perdoem, parece cego que evita a visão. Lembro-me de um Prêmio Pullitizer nos anos 70, do último século, Ernest Becker, que escreveu um livro marcante na história da psicologia: A Negação da Morte. Neste trabalho Becker analisa a relação do homem com a morte e desenvolve a análise do processo de negação da morte pelo homem. Caminho aberto que permitiu posteriormente à Dra. Elizabeth Kubler Ross avançar teorizando sobre os estágios de transformação por que passam os pacientes em estado de doença terminal.

Existem aqueles que se acreditam tão positivos que relevam a gravidade de problemas quando os pequenos sinais aparecem. O sujeito pode ser tão positivo que adia a troca do pneu careca por um novo, porque desconsidera a possibilidade de um evento inesperado que o leve ao desastre, estando ele em cima da encrenca. Pensando bem, estes “positivos” que subestimam os sinais e criticam os realistas são os que acabam sendo fonte e origem de grandes acidentes.

Me considero Realista, no limite, sem traços psicóticos, dos que não subestimam o inesperado e nenhum sinal que possa considerar significativo para mudar o rumo dos acontecimentos.

O aquecimento global está aí. Mas só o aquecimento nada significa. Considere por exemplo que acorrendo o aquecimento, as calotas polares descongelam, que aumente a temperatura do planeta, que o nível de água do mar se eleve e pronto. Tudo bem. O homem se adéqua à nova realidade, se adapta ao ar condicionado, as populações se deslocam para regiões mais elevadas; e a espécie esta salva. OHHHHHH! Maravilha.

Mas as coisas não funcionam assim. Existe um sistema constituído por inúmeros subsistemas que definem nossa realidade, e não temos nenhum controle dos eventos que podem ser desencadeados nesta mudança. Fogem do poder de controle humano.

Neste momento lembro-me de um Professor de Psicopatologia, Médico e Psicanalista Freudiano, ele em sala de aula, um dia e uma única vez disse para quem quisesse ouvir: O ser humano vive no fio da navalha, um simples véu separa o abismo do distúrbio mental, da nossa aparente “normalidade”, em que refugiamos.

Eu também penso assim e mais:

• Provavelmente um Delicado Véu Branco e TRANSPARENTE separa o
Equilíbrio Insustetável da BIODIVERSIDADE em que estamos inseridos
de um novo estado BIODIVERSO inefável.
Arre! Égua... O bicho é mais feio e assustador do que podemos imaginar.

Um passinho à frente, por favor... que o caixão vai fechar.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO VIII





Aproximadamente uma década atrás tive acesso ao Documentário “As Profecias Maia” que foi referência para o filme “2012”, que ainda não vi. Cópias deste documentário eram passadas de mão em mão entre pessoas de todas as tribos, numa progressão crescente e parece-me que aritmética entre aqueles que eram preocupados com o planeta, os catastrofistas, curiosos, observadores e todo o tipo de gente interessada em profecias, ou atenta a movimentos coletivos, num cenário que parecia fechado mas que era desencadeado por uma senha especial. O Documentário é um longo, vasto, rico, estudo sobre o nascimento e desaparecimento da civilização Maia, seus estudos e os alertas sobre a dinâmica cíclica dos eventos cósmicos que atuam em nossas vidas, além das Profecias, um pequeno adendo que completam o documentário sobre essa civilização.

Para quem não conhece, eis uma rápida ideia da origem das profecias: Os maias através de seus estudos do ciclo Solar acreditavam que o sistema solar passa por cinco estágios cósmicos, separados por dois momentos: O ciclo do dia que contempla uma manhã, onde o sistema solar se aproxima do centro da galáxia; um ciclo chamado meio do dia que é o período onde o sistema solar mais se aproxima do centro da galáxia; o terceiro estágio chamado de tarde, quando o sistema solar começa a se afastar do dia da galáxia; O quarto estágio quando o sistema entra no entardecer/anoitecer; e o quinto estágio chamado de noite e amanhecer onde estamos mais distante do centro da galáxia. Cada ciclo dura 5.125 anos e o ciclo total dura 25.625 anos. As profecias fazem referência ao período de 20 anos que fecha cada estagio e momento onde emanam radiações originárias do centro da galáxia para sincronizar todos os sistemas com as pulsações do eixo central. Segundo o documentário em 1992 entramos no estágio final do quinto estágio, os últimos 20 anos, período das emanações e em 1999 chegamos a última fase que dura 13 anos para chegarmos a 2012 e reiniciarmos a nova era de 25.625 anos.

Para eles, neste fechamento cíclico (20 anos) de 25.625 anos, o planeta passaria por momentos marcados por fortes influências de campos eletromagnéticos e emanações de raios cósmicos que detonam no planeta mudanças de todas as matizes e consequentemente podem favorecer à humanidade a passagem para novos estágios de consciência podendo desencadear transformações , desde catástrofes climáticas, a disfunções nos seres humanos. E segundo esses cálculos neste momento já vivemos nesta fase de transição de fechamento do ciclo e reinício da nova era.

Ocorrem dois fenômenos interessantes:

• O primeiro diz respeito à progressão crescente de divulgação das profecias Maia e é facilmente entendível. Como prisioneiros do presente, não sabemos de onde viemos e nem para onde vamos. Entre o passado e o futuro estamos mais próximos do futuro, tempo para onde nos dirigimos e que desperta o interesse já que sinais são indicativos de acontecimentos. Mais interessante ainda é a possibilidade de conhecer o futuro através da visão de civilização que nos antecedeu. Assim essas profecias para mim são um fenômeno coletivo que alimenta a nossa necessidade de respostas sobre a vida.

• A indicação da profecia de que independente dos momentos difíceis pelos quais podemos passar, temos a chance de avançar coletivamente para estágios mais evoluídos de consciência.

Sigamos...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO VII - INTERREGNO






http://en.cop15.dk/


O primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Loekke Rasmussen, abriu a 15ª reunião das Nações Unidas sobre mudanças climáticas em Copenhague dizendo que a reunião é uma "oportunidade que o mundo não pode se dar ao luxo de perder".

COPENHAGEN JÁ COMEÇA A SER CHAMADA DE HOPENHAGEN. Que este encontro possa realmente significar esperança para todos nós e para nossos filhos e os filhos de nossos filhos, e para todos os seres que vivem neste planeta... E que seja uma esperança para o planeta, berço de vida no universo, ANTES QUE ELE SE TORNE BERÇO DA CAPACIDADE DESTRUTIVA DA DESUMANIDADE.



BBC- Getty Images



REVOLUÇÃO VI



Aproximadamente em 1980 comecei a receber alguns clientes com traços de Psicopatia, que o diagnóstico não se encaixava, comecei a diferenciá-los no diagnóstico como “Sociopatas”, aqueles com traços de psicopatia, predadores não mortais. Como não tinha muita paciência para me dedicar ao tratamento de Psicopatas as manifestações de Sociopatias me despertaram o interesse, e curiosamente naquela década tive a oportunidade de acompanhar dezenas de casos em consultório, quando pude construir um perfil mais detalhada deste biótipo a partir de meus estudos.

Um detalhe especial me chamou a atenção: o grande número de sociopatas que passei a perceber no cenário normal da vida social: Políticos em grande número (exemplos extraordinários), vendedores, advogados, médicos, administradores, empresários, esportistas (em menor número), profissionais em àreas distintas (não há lugar que eles não estejam). E eu me perguntava: Considerando o biótipo porque a natureza vem aumentando a ocorrência de nascimentos desse tipo de personalidade? Para quem não identifica este biótipo, algumas características mais evidentes:



• Altamente competitivos;

• Manipulares sem limites Éticos;

• Dissimulados;

• Escorregadios;

• Materialistas acumuladores;

• Representam papéis;

• Sabem diagnosticar a demanda alheia e tirar proveito;

• Sempre buscam romper os limites das regras;

• Mostram-se, mas não são Éticos;

• Limites morais são os convenientes;

• Superestimam-se e Subestimam o “outro”;

• Em geral são Narcísicos;

• Ilimitadamente Ambiciosos;

• São miseráveis Afetivos;

• São Inconsistentes e Emocionalmente defensivos.

• Não se vinculam Afetivamente, só por interesse ou disfarce;

• Gostam de liderar, Comandar, Dominar.

Aí me perguntei: Porque a natureza está gerando este Biótipo? Pode ser por que eles atendem à necessidade da demanda impessoal, competitiva e ambiciosa da revolução Industrial ou por que como são potencialmente Lideres Nato, e sem limites, eles podem aumentar a chances de sobrevivência da espécie em situações de ameaça. Em meio haronioso e equilibrado eles podem ser instaveis, desetabilizadores e destruidores. Consequentemente eles podem representar o último Biótipo antes da mudança coletiva de Consciência, Já que atendem à necessidade instintiva e selvagem de sobrevivência da espécie frente a um colapso ou a algum perigo iminente pelo qual podemos estar prestes a passar.

Avancemos...

domingo, 6 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO V


Nome: Clara
Idade: 6 anos
Esporte preferido: Equitação
Inteligencia: Privilegiada; Centrada; Consciência de Nova Era;
Mãe: Arquiteta;Inteligência Superior
Pai: Ecologista Precursor; Hipersensíbilidade; Inteligência superior



Muitos estudiosos falam no desenvolvimento da capacidade cerebral e alertam que usamos muito pouco desta capacidade. Pessoalmente, desacredito em parte nestas teorias. Para mim o ser humano não possui a chave que aciona este processo de aumento do limiar da capacidade humana de uso cerebral. Como já me expressei anteriormente acredito que esta chave é acionada através de mecanismos adaptativos que ainda desconhecemos. Naturalmente a gênese tem o poder de configurar inteligências menos privilegiadas e Cérebros significativamente privilegiados e geniais, mas essas variações estão dentro de parâmetros interconectados com uma média, “norma” ou padrão em que se situa a grande maioria e possivelmente tende a ser aumentada se o padrão médio aumentar. Acredito também em pouquissímas possibilidades de acionar estes mecanismos (voltarei nesta questão).

Atualmente já existem indicadores de que o nível de inteligência médio vem aumentando. É notório como exemplo o desenvolvimento da linguagem das crianças. Hoje o poder de comunicação das crianças é muito maior do que há quatro décadas, considerando capacidade de compreensão, verbalização, elaboração, apreensão, codificação, raciocínio lógico, raciocínio espacial, abstrato, verbal, etc. As crianças estão mais inseridas no contexto global e usufruindo das conquistas humanas. Assim, com o crescimento médio da inteligência coletivamente, a ocorrência de mais gênios na humanidade tende a aumentar, manifestando a capacidade criativa, transformadora ou simplesmente manifestando hipersensibilidade e suscetibilidade à pressão dos estímulos externos, o desequilíbrio.

Os hipersensíveis são mais suscetíveis às mudanças do meio e enfrentam com maior dor as mudanças porque são arremessados de um lado para outro. Os mais rígidos sofrem por que resistem e lutam contra as mudanças. Mais inteligência também pode representar mais tormento e desequilíbrio.

O aumento do nascimentos de mais crianças hiperativas pode ser sinalização de um fenómeno de alteração na configuração na gênese humana. O mundo é outro, os pais favorecem mais o desenvolvimento, as crianças são mais estimuladas e se desenvolvem com mais rapidez, existe mais liberdade para que elas se manifestem, são mais confiantes, mesmos vitorianas, São melhores alimentadas e possuem mais saúde. Mas a inquietação, a dinâmica, a aceleração mostram mais.

Quando penso na dimensão da inteligência, penso numa configuração biológica que favorece a maturação da consciência. Uma consciência mais amadurecida consegue apreender e compreender melhor a realidade, consequentemente será menos danosa ao meio e permitindo ao individuo mais possibilidades de servir como instrumento de evolução da espécie, o que favorece a matéria, e realizando um dos sentidos da vida.

Quem estuda micro-organismos como os vírus, sabe que os mais viróticos são aqueles que destróem o hospedeiro, mesmo sabendo que isto significar seu fim, ou sua hibernação. Há! podemos pensar: o vírus não sabe que se destruirá. Essa é a ideia. A Ignorância atrevida acredita que tem o saber e por isso se manifesta cegamente, porque não avalia, não diagnostica e não pensa nas consequências dos atos que pratica. Por isso a humanidade só pode evoluir maturando sua consciência como espécie e como indivíduos de “Estar ao Mundo” e as consequências do que isto representa. É preciso superar o significado romântico da vida para incorporar a consciência da vida como resultado de evolução do universo e não, simplesmente, como manifestação caprichosa da existência. Devemos isso ao universo.

Continua....

sábado, 5 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO IV




Podemos considerar evolução, o processo natural de maturação do sistema Nervoso. No desenvolvimento humano, vivemos desde o nascimento uma experiência extraordinária e dinâmica permanente de transformação. Com o crescimento ocorre essa maturação, especialização do sistema nervoso, que permite ao organismo ir aos poucos se adaptando às condições de vida do sujeito e oferecendo ao organismo capacidade de responder às exigências do meio e de interação. No processo coletivo considero evolução esse aprimoramento do sistema da espécie que permite a readaptação que coloca os indivíduos em condições aproximadas na capacidade de responder as exigências do meio, considerando o pensamento darwinista de evolução natural das espécies.

Por exemplo: Caminhando  a velocidade humana, em condições regulares, sempre foi de aproximadamente 6 Km/h, correndo em maratonaem condições excepcionais 42 Km em 2h03m.59s  (recorde etíope). O Homem usando um cavalo poderia chegar a 60Km/h. Com a indústria de motores a humanidade passa a contar com força e velocidade multiplicada. Passamos a realizar deslocamentos em velocidades inimagináveis considerando nossos padrões clássicos.

O corpo possui uma capacidade adaptativa fenomenal, mas o que parece natural exige um esforço magistral, no sentido de resposta coordenada. No caso da velocidade o corpo aumenta os filtros seletivos visuais e altera a relação temporal de percepção de estímulos, consequentemente fazemos um deslocamento no espaço em alta velocidade em tempo curto, mas com o filtro seletivo, ocorre bloqueio de percepção dos estímulos e a correspondente diminuição da capacidade de reação e resposta. Desta forma o corpo protege o sistema nervoso de um colapso pelo excesso de estímulos existentes no cenário em que o sujeito está inserido. O fenômeno é facilmente observável; Pegue uma Via expressa a 60Km/h e observe a velocidade com que a paisagem passa, se a velocidade for mantida, a velocidade das imagens da paisagem tem seu tempo diminuído, lentificado. Aumente a velocidade, a paisagem passará mais rapidamente, até que também será diminuída.

Mesmo com esta capacidade do sistema nervoso de se adaptar a uma situação de esforço e risco, não saímos ileso da experiência vivida “normalmente” no dia a dia. Não tenho informações de ocorrência de estados convulsivos causados em decorrência de falha na adaptação em deslocamentos com velocidades de até 200 ou mais Km/h em autoestradas ou com pilotos de aeronaves (que possuem treinamento especial).

Fala-se comumente em acidentes ou desastres fatais causados por parada cardíaca, sonolência, possivelmente distúrbio de atenção (falha humana), mas prefiro pensar em colapsos do sistema nervoso em decorrência de rompimento dos limites de processamento do sistema nervoso.

Sigamos...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO III


photo: acessório japa de bambu para cozimento no vapor



A densidade demográfica do planeta é altíssima, e leva a uma ocupação desequilibrada, o que aumenta a devastação, a exploração desordenada e as consequências climáticas já manifestas e visíveis. Mas a devastação também acomete a metamorfose humana. Com o aumento populacional comportamentos extravagantes se tornam mais comuns, e a forma desequilibrada de ocupação do planeta atinge os humanos produzindo distúrbios e transtornos de forma pandêmica.

Alimentos vegetais e animais carregados de resíduos de agrotóxicos sinalizam o problema do alimento envenenado. E ser Vegetariano ou Vegano ainda que signifique a escolha mais inteligente, não assegura proteção de vida sadia. Para as massas dos grandes aglomerados urbanos a qualidade do ar é irrespirável. Pouco se tem de ar puro para respirar e manter o corpo sem sofrimento. Os índices da OMS são referências relativas porque avaliam a ocorrência de forma genérica, e nós não somos apenas coletivos somos unidades. Ar ruim, alimentos de qualidade duvidosa, competição selvagem, qualidade de vida sofrível, nível de tensão de guerra, etc.

E não podemos ser simplista e acreditar que essas variáveis não interferem na funcionalidade da máquina corporal. Interferem, o corpo se adapta e as disfuções de toda a ordem se manifestam:

• Esgotamento Bio-Psico-Físico;

• Aumento dos níveis de Ansiedade na sociedade;

• Aumento dos Comportamentos compulsivos;

• Aumento dos Comportamentos Agressivos;

• Descompensação coletiva.
Aqui temos um Paradoxo: Descompensação Coletiva e Revolução?

A espécie humana pode estar apresentando um fenômeno especial no universo, guardadas as devidas proporções, um evento significativo, um Corte Epistemológico no nosso processo de Evolutivo. A descompensação manifesta coletivamente (o observador atento percebe que as pessoas estão alteradas) pode ser consequência da transição no processo de aprimoramento humano neste caso estamos em sintonia com as mudanças e com o aprimoramento. E não sendo consequência da transição evolutiva, pode ser resultante do descaminho humano, neste caso é a contramão,  que interfere neste processo de evolução, é o retrocesso da espécie, o processo de evolução  é deformado e se torna  retrocesso.

As duas possibilidades são passíveis. Todos os estados de transição e de passagem no processo pessoal de desenvolvimento humano, são estágios instáveis, de desestabilização, que permite aos que rejeitam as mudanças, a manutenção do estágio anterior ou o avanço, para os que fluem com as dinâmicas naturais de expansão, no processo de amadurecimento.

Avancemos...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO II


Photo registrada ontem à tarde

O aprimoramento pessoal parece ação individual, que diz respeito apenas à pessoa. Mas não! O aprimoramento pessoal resulta de dois movimentos:

• Uma ação pessoal, resultado de ação, de intenção, e da gênese familiar;

• Uma ação resultante do movimento coletivo e de mudanças impulsionadas pelo universo.

O conteúdo pessoal resulta do esforço realizado pelos nossos antepassados e será herança dos filhos que poderão usufruir do esforço dos pais no aprimoramento da raça.

Naturalmente as diferenças de origens familiares gerarão um abismo entre os que avançam e os que estão retardados no processo, ficando para trás. No início os que avançam representam a vanguarda, e pagam um alto preço por isso, sofrem porque vivem como que isolados da sociedade, em um estado de consciência mais avançado que os mortais comuns, às vezes incompreendidos e marginalizados. É a origem de indivíduos de sensibilidade requintada: Poetas; Cientistas; Empreendedores; Escritores, Intelectuais e Pensadores; Músicos, Artistas Plásticos; etc.

Chega um momento em que o número dos que avançam cresce mais do que os que ficam na rabeira, até que além de avançar, sem o saber, são obrigados a ter que puxar os retardatários, alimentando-os intelectualmente. Assim fazem o esforço do próprio avanço e o de auxílio aos demais, mas isto não basta, e a natureza acaba por se responsabilizar e realizar o movimento final ao empurrar toda a coletividade para um único momento de consciência, para o mesmo patamar, mesmo que as diferenças ainda se sobressaiam. Por bem ou por mal, todos são elevados ao novo nível de consciência cósmica.

Mas até que esse processo se dê por encerrado muitas e complexas são as transformações que se operam. Em estágios de Transição e Metamorfose Coletiva, os acontecimentos são sucessivos e acelerados, pois até o Tempo é transformado para favorecê-las.

Nota: A photo e uma referência à passagem das nuvens, à transição do tempo.

Continua...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO I


Tianamen Square 1989

Acordei hoje com esta reflexão, que agora tentarei passar

REFLEXÕES SOBRE O NOVO MUNDO NOVO
Naturalmente, o mundo está em transformação, vive em dinâmica de transformação. Eu me arrisco a dizer que, neste exato momento, um processo coletivo acontece e realiza uma grande revolução mundial, a revolução do novo homem.

Se as mudanças ocorrerem e continuam a ocorrer no quintal de nossas casas, a revolução humana está ocorrendo dentro de nós.

Não é uma revolução apenas do saber e da informação, dos costumes e dos princípios, de introdução tecnológica em nosso dia a dia. É uma revolução maior, muito maior, transformadora, inevitável, que exige de nós uma nova postura e formação de atitudes, forma em nós a condição básica para nos reconfigurarmos.

Quando estas revoluções acontecem no mundo simultaneamente ocorrem os processos coletivos retrógados, porque a força da mudança desperta os conservadores, aqueles que se miram no passado para tentar conservá-lo, buscando aprisionar o homem na ignorância, na manipulação e na chantagem. Estes não percebem as mudanças de paradigmas ou das forças que atuam no universo, São determinados, se mostram aguerridos, mas acabam apenas servindo de sinalizadores da estupidez humana, recalcada e retrógada, na ação contrária da dinâmica transformadora do mundo. Leiam as notícias do mundo e perceberão esses lideres cegos se manifestando. Em geral sabem dizer Não! Não! Às mudanças, à concórdia, à Paz. E perdem a chance de serem guias da humanidade, porque não conseguem encarnar o Pai que todos precisamos nos movimentos de transformação do mundo. O Pai que Acolhe, Escuta, Orienta, Guia, Protege, Empurra, Fortalece, e Acalma nos momentos de dor, ansiedade e mudanças.

A revolução que está em curso transforma o homem para um novo tempo, modifica a sua gênese e a configura para o novo, independente de vontade pessoal. Com excessão daqueles que representam o retrocesso, porque estão imbuídos, referendados no passado para utilizá-lo em benefício de seus desejos e intenções egóicas.

Essa revolução independe do Ser Humano. Até mesmo os retrógados são colocados no caldeirão das transformações, sofrem porque lutam, esperneiam, choramingam tentando evitar as transformações e se não mudarem com o tempo, morrerão e nada significarão de positivo para o mundo.

A reflexão Continua...