Existem momentos na jornada em que somos encantados por uma magia
que transcende todas as barreiras que, criadas, nos afastam do divino.
Um momento que é absolutamente D E L I C A D O.
A delicadeza invade as sensações e determina as vibração que tem a cor
das noites de lua no sertão. Um azul como que pálido. Assim ficamos na ressonância deste tom noturno quase violeta.
Nestes momento o tempo não corre no tempo do relógio,
ele corre no ritmo da delicadeza. No tempo do não tempo.
Nestas horas respiro fundo, porque o ar entra leve e suave como a brisa da tarde
e uma emoção que não é triste nem alegre assopra no corpo como que sem pele.
Mas não dói, acontece apenas para poder sentir e repousar no colo da delicadeza,
e deixar a vida fluir suavemente. É merecimento do caminhante.
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