BBC Brasil
Hoje pela manhã, enquanto passeava o olhar pelas imagens angustiantes do Haiti, ouvi um especialista em resgates descrever as etapas do processo de intervenção que se faz necessário, neste momento:
- Reorganização das Forças que atuam no país
- Diagnóstico do corpo institucional;
- Reordenação de locação, Material, Pessoal, Estruturação e Planejamento;
- Intervenção no cenário de desastre
- Organização de locais, em geral grandes espaços (parques, estádios), para proteção das pessoas e para que elas parem de circular, desorientadas pela perda de referências, e que sirva de ponto de orientação espacial, repouso, alimentação e inicio de uma ordenação mental.
- Organização hospitalar para atendimento aos feridos;
- Distribuição de água e alimentos;
- Enterro dos mortos para evitar proliferação de cenário de risco, proliferação de doenças e epidemias;
- Estabelecimento da ordem e das regras legais;
- Limpeza e reestruturação da região.
- etc...
Se bem me lembro, essa foi a sequência. A situação primeiramente é trágica, pela morte e destruição ocorrida e em segundo lugar trágica pela complexidade que envolve reconstruir, reestruturar uma sociedade dilacerada, conflitante, pobre, sem recursos.
Lembrei-me de 11 de Setembro em NEW YORK: aproximadamente 3000 mortos, em uma sociedade organizada e rica e poderosa que sofreue uma destruição pontual.
No Haití já se fala em 100.000 ou até 200.000 mil mortos. Que sejam 30.000 os mortos, e ja se terá um cenário devastador para aquela sociedade.
Mas... uma pergunta me surge: Considerando as previsões catástróficas de ecologistas e estudiosos do clima, e considerando que os desastres naturais serão inevitáveis, o cenário humano no futuro não aparece glorioso.
Que lição podemos tirar deste desastre
para nos prevenir de nos tornarmos o Haiti amanhã?
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