sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

LIÇÕES



BBC Brasil

Hoje pela manhã, enquanto passeava o olhar pelas imagens angustiantes do Haiti, ouvi um especialista em resgates descrever as etapas do processo de intervenção que se faz necessário, neste momento:
  • Reorganização das Forças que atuam no país
  • Diagnóstico do  corpo institucional;
  • Reordenação de locação, Material, Pessoal, Estruturação e Planejamento;
  • Intervenção no cenário de desastre
  • Organização de locais, em geral grandes espaços (parques, estádios), para proteção das pessoas  e  para que elas parem de circular,  desorientadas pela perda de referências, e que sirva de ponto de orientação espacial, repouso, alimentação e inicio de uma ordenação mental. 
  • Organização hospitalar para atendimento aos feridos;
  • Distribuição de água e alimentos;
  • Enterro dos mortos para evitar proliferação de cenário de risco, proliferação de doenças e epidemias;
  • Estabelecimento da ordem e das regras legais;
  • Limpeza e reestruturação da região.
  • etc...
       Se bem me lembro, essa foi a sequência. A situação primeiramente é trágica, pela morte e destruição  ocorrida e em segundo lugar trágica pela complexidade que envolve reconstruir, reestruturar uma sociedade dilacerada, conflitante, pobre, sem recursos.
       Lembrei-me de 11 de Setembro em NEW YORK: aproximadamente 3000 mortos, em uma sociedade organizada e rica e poderosa que sofreue uma destruição pontual.
      No Haití já se fala em 100.000 ou até 200.000 mil mortos. Que sejam 30.000 os mortos, e ja se terá um cenário devastador para aquela sociedade.
     Mas... uma pergunta me surge: Considerando as previsões catástróficas de ecologistas e estudiosos do clima, e considerando que os desastres naturais serão inevitáveis, o cenário humano no futuro não aparece glorioso.
Que lição podemos tirar deste desastre
para nos prevenir de nos tornarmos o Haiti amanhã?

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