No livro A Arte da Guerra, Sun Tzu ensina que na batalha, entre avançar desordenadamente ou recuar, a melhor estratégia é recuar para se fortalecer. Sábio. Muitos se utilizam esta justificativa para evitar as dificulades em realizar avanços ou se desgarrar do passado, e assim recuam em escolhas decisivas durante a jornada da vida. Elas se justificam na necessidade de resgatar seus pedaços para poder seguir para o futuro mais libertas.
Quando escolhemos, podemos fazê-lo por impulso estando preparado ou mal preparado para suportar as consequências, seja de avançar ou recuar. Mas quando estamos mal preparados recuar nem sempre é o melhor caminho. Às vezes este é o exercicio que a vida nos exige:
- Enfrentar a diversidade para fortaceler a disciplina, o limiar de resistência, ou um confronto que prepare para que suportemos as consequências do impacto da realidade como exercício de maturação neurológica necessária à nossa jornada.
Nestes momentos, recuar pode significar consequências mais desastrosas do que avançar. Avançar poderá ser difícil, implicar mais esfôrço para superar dificuldades, mas este esfôrço, de preparo, pode ser a salvação quando à frente a diversidade é maior, assim recuar determinará fracassos mais definitivos.
E não se pode esquecer: a desgraça não pode ser subestimada, em geral, o buraco sempre é mais profundo do que se imagina.
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