sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO III


photo: acessório japa de bambu para cozimento no vapor



A densidade demográfica do planeta é altíssima, e leva a uma ocupação desequilibrada, o que aumenta a devastação, a exploração desordenada e as consequências climáticas já manifestas e visíveis. Mas a devastação também acomete a metamorfose humana. Com o aumento populacional comportamentos extravagantes se tornam mais comuns, e a forma desequilibrada de ocupação do planeta atinge os humanos produzindo distúrbios e transtornos de forma pandêmica.

Alimentos vegetais e animais carregados de resíduos de agrotóxicos sinalizam o problema do alimento envenenado. E ser Vegetariano ou Vegano ainda que signifique a escolha mais inteligente, não assegura proteção de vida sadia. Para as massas dos grandes aglomerados urbanos a qualidade do ar é irrespirável. Pouco se tem de ar puro para respirar e manter o corpo sem sofrimento. Os índices da OMS são referências relativas porque avaliam a ocorrência de forma genérica, e nós não somos apenas coletivos somos unidades. Ar ruim, alimentos de qualidade duvidosa, competição selvagem, qualidade de vida sofrível, nível de tensão de guerra, etc.

E não podemos ser simplista e acreditar que essas variáveis não interferem na funcionalidade da máquina corporal. Interferem, o corpo se adapta e as disfuções de toda a ordem se manifestam:

• Esgotamento Bio-Psico-Físico;

• Aumento dos níveis de Ansiedade na sociedade;

• Aumento dos Comportamentos compulsivos;

• Aumento dos Comportamentos Agressivos;

• Descompensação coletiva.
Aqui temos um Paradoxo: Descompensação Coletiva e Revolução?

A espécie humana pode estar apresentando um fenômeno especial no universo, guardadas as devidas proporções, um evento significativo, um Corte Epistemológico no nosso processo de Evolutivo. A descompensação manifesta coletivamente (o observador atento percebe que as pessoas estão alteradas) pode ser consequência da transição no processo de aprimoramento humano neste caso estamos em sintonia com as mudanças e com o aprimoramento. E não sendo consequência da transição evolutiva, pode ser resultante do descaminho humano, neste caso é a contramão,  que interfere neste processo de evolução, é o retrocesso da espécie, o processo de evolução  é deformado e se torna  retrocesso.

As duas possibilidades são passíveis. Todos os estados de transição e de passagem no processo pessoal de desenvolvimento humano, são estágios instáveis, de desestabilização, que permite aos que rejeitam as mudanças, a manutenção do estágio anterior ou o avanço, para os que fluem com as dinâmicas naturais de expansão, no processo de amadurecimento.

Avancemos...

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